sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
“Fogo estranho” entre os pentecostais
Líder mundial da Assembleia de Deus |
Dr.
George O. Wood, pastor-presidente da convenção das Assembleias de
Deus dos EUA, admitiu que existe “fogo estranho” entre os pentecostais. Ainda
ecoam nas igrejas evangélicas as recentes declarações do
influente pastor John MacArthur Jr. sobre as igrejas pentecostais e
neopentecostais. Ele afirmou recentemente que elas não são cristãs, classificou
seus ensinamentos como heresia e rejeitou a manifestação dos dons de línguas e
de cura como algo vindo de Deus. Assim como vários líderes do segmento
pentecostal, Wood, também presidente da Associação Mundial da Assembleia de
Deus, respondeu a altura. Ele publicou uma carta aberta após a conferência
“Fogo Estranho”, que reuniu cerca de 4.000 líderes na Califórnia, sendo
transmitida em tempo real gratuitamente pela internet para cerca de 120 países.
O
encontro, organizada pelo ministério do pastor MacArthur contou com oradores
famosos, como R.C. Sproul, Conrad Mbewe e Steve Lawson. A questão mais polêmica
é quando MacArthur considera que existe uma “adoração inaceitável a Deus” entre
o movimento de renovação. “O movimento de renovação como um todo abriu a porta
para um erro teológico maior que qualquer outra aberração doutrinária nos dias
de hoje”, acrescentou.
O
debate promete esquentar em novembro, quando ele lança o livro Strange Fire: The Danger of Offending the
Holy Spirit with Counterfeit Worship [Fogo Estranho: O perigo de se ofender
o Espírito Santo com louvor falso].
Em
uma das palestras de MacArthur na conferência, ele fez o que chama de “Apelo
aos amigos renovados”, pedindo que eles possam “discernir e serem protegidos do
erro... servindo como uma fonte de verdade para as pessoas fora da Igreja”. O
teólogo calvinista pediu ainda que “os membros do movimento tradicional pentecostal
que amam a Cristo se manifestem contra as aberrações, as heresias, o terrível
tipo de manipulação e engano que muitos no movimento renovado foram capazes de
impor sobre pessoas sem conhecimento da verdade”.
Wood
representa mais de 66 milhões de pentecostais no mundo. Alguns dias após ter
rebatido os argumentos de MacArthur, seu documento enfrenta rejeição por parte
de algumas igrejas. Mesmo assim, sua opinião é vista como muito influente na
teologia pentecostal. “O Dr. MacArthur acredita que os dons miraculosos do
Espírito cessaram com o fim da Era Apostólica e que os movimentos pentecostais
e renovados são uma aberração teológica”, escreveu ele.
Passou
então a apontar para várias passagens do Novo Testamento que embasam as crenças
pentecostais nos dons do Espírito Santo, incluindo o falar em línguas
(glossolalia), interpretação de línguas, profecia, curas físicas e divinas. Por
fim, asseverou: “Reconheço que desde o século passado surgiram aberrações
isoladas no comportamento e na doutrina dos que se identificam como
pentecostais ou renovados. Mas o movimento como um todo provou ser uma força
vital na evangelização mundial, o cumprimento da promessa que Jesus fez aos
seus discípulos em Atos 1:8. Em nome dos 66 milhões de adeptos e mais de
360 mil igrejas da Assembleia de Deus em todo o mundo, agradeço a Deus que a fé
e a vida da igreja de Atos 2 ainda estão sendo seguidas e vividas até hoje.”
Com
um século de existência, a denominação Assembleias de Deus é uma das mais
influentes do mundo. Embora não tenha especificado qual igreja ou denominação
ele reconhece estar colocando “fogo estranho” diante do altar de Deus, a
maioria dos teólogos aponta para a teologia da prosperidade, presente na
maioria das igrejas neopentecostais.
FONTE ;http://www.gospelprime.com.br/
Papa Francisco volta a pedir que católicos e evangélicos se unam
Pontífice exortou cristãos do mundo “a serem todos um”
por
Jarbas Aragão
Papa Francisco volta a pedir que católicos e evangélicos se unam
Durante a missa na basílica, estavam diversos representantes ortodoxos, anglicanos e de outras comunidades cristãs, e o sermão do Papa teve como tema “Estará Cristo dividido?”, baseado no texto de 1 Coríntios 1:13. É simbólica a presença de representantes da Igreja Ortodoxa, que teve um cisma com a Igreja católica no século 11 e também membros da Igreja Protestante (ou evangélica) que no século 16 rompeu com Roma.
Com grande tristeza, o pontífice lembrou as divisões históricas da Igreja Cristã, que deu origem a muitos conflitos ao redor do mundo. Mas Francisco preferiu exortar os cristãos a serem todos um, ressaltando que isso não deveria ser fruto de estratégias humanas.
Durante o sermão, asseverou: “Nesta tarde, encontrando-nos aqui reunidos em oração, sentimos que Cristo – que não pode ser dividido – quer atrair-nos a Si, aos sentimentos do seu coração, ao seu abandono total e íntimo nas mãos do Pai, ao seu esvaziar-se radicalmente por amor da humanidade. Só Ele pode ser o princípio, a causa, o motor da nossa unidade. As nossas divisões ferem o corpo de Cristo, ferem o testemunho que somos chamados a prestar-lhe no mundo…. Cristo fundou uma única Igreja… Queridos amigos, Cristo não pode estar dividido! Esta certeza deve incentivar-nos e suster-nos a continuar, com humildade e confiança, o caminho para o restabelecimento da plena unidade visível entre todos os crentes em Cristo”.
O papa Francisco lembrou ainda que outros papas como João XXIII e João Paulo II defendiam o ecumenismo, mas que isso precisa ser ampliado. Portanto, dispõe-se a ser um instrumento para isso. Ao falar dos obstáculos para a unidade, pediu para que os cristãos continuem tendo humildade para superar “os nossos conflitos, nossas divisões e nosso egoísmo”.
Não é a primeira vez que Francisco anuncia sua disposição de unir mais católicos e evangélicos. No ano passado, logo após o anúncio do nome do novo papa, a Aliança Evangélica Mundial afirmou que iria apoiar Francisco. Meses depois, durante a JMJ, o papa entrou em uma igreja Assembleia de Deus no Rio de Janeiro, para orar com evangélicos ali presentes. Mais recentemente, afirmou que católicos e evangélicos deviam pedir perdão mutuamente e invocar “o dom da unidade”.
Os evangélicos não sãos os únicos que Francisco tenta aproximar do Vaticano, tendo convocado membros de todas as religiões do mundo a se unir, pois isso seria mais um passo na busca pelo bem comum. O Vaticano já anunciou que Francisco deseja se reunir com os líderes das principais religiões do mundo para discutirem um esforço conjunto pela paz e harmonia mundial. Com informações de Rádio Vaticana e NY Times
FONTE ;http://noticias.gospelprime.com.br/papa-francisco-ecumenismo/
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Líderes cristãos impedem massacre durante protestos
Sacerdotes vão para as manifestações carregando apenas Bíblias e crucifixos
por Jarbas Aragão
Líderes cristãos impedem massacre durante protestos
A Ucrânia passa há dois meses por uma intensa onda de protestos. A revolta popular já teve pelo menos três mortes registradas e confrontos diários entre as milhares de pessoas que foram para as ruas e as forças do governo.
Eles pedem mais transparência do governo, mas o presidente Yanukovych se recusou a declarar estado de emergência. Analistas internacionais temem que o embate entre os contrários ao governo e a polícia se torne algo semelhante à verdadeira guerra que ocorreu no Egito anos atrás.
Em meio a ônibus queimados, bombas de gás lacrimogêneo e barricadas, algo se distancia do clima de violência que tomou conta do país. Conclamados a se posicionar, muitos sacerdotes de Igreja Ortodoxa, religião majoritária do país, foram para as ruas. Mas ao invés de cartazes com dizeres ou pedras, eles se colocaram entre os policiais e os protestantes trazendo nas mãos suas Bíblias e crucifixos.
Em praticamente todos os protestos os sacerdotes começam a orar e a cantar, procurando também dialogar com os dois lados e tentam impedir a violência. Algumas vezes ficaram, literalmente, em meio ao fogo cruzado. Eles enfrentam ainda as baixíssimas temperaturas que o país experimenta nesta época do ano.
No início deste mês, o governo da Ucrânia ameaçou proibir essas orações durante as manifestações, mas os líderes religiosos afirmaram que não vão parar. Um deles disse ao jornal inglês The Guardian: “Isso é ilegal. É imoral. Ninguém pode proibir as pessoas de orarem”. Outro afirmou: “Viemos para aplacar a violência. Minha congregação está aqui”.
Os líderes da oposição exigem que Yanukovych renuncie à presidência, convoque novas eleições e revogação de leis duras contra protestos públicos. As manifestações nas ruas começaram logo depois que o presidente se afastou da possibilidade de levar a Ucrânia para a União Europeia e preferiu fortalecer os laços com a Rússia, que anexou a Ucrânia quando foi formada a antiga União Soviética. Com informações de Daily News e The Guardian
FONTE ;http://noticias.gospelprime.com.br/lideres-cristaos-ucrania-massacre-protestos/
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