segunda-feira, 23 de abril de 2012

(O Grande Conflito) 1 Parte Da Lição (12) O Santuario e o Conflito


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(O Grande Conflito) 3 Parte Da Lição (12) O Santuario e o Conflito


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Valdemiro Santiago abre mão da toalhinha dos milagres e faz cirurgia no joelho. Especialistas veem crescimento da Mundial como concorrência com Universal

Valdemiro Santiago abre mão da toalhinha dos milagres e faz cirurgia no joelho. Especialistas veem crescimento da Mundial como concorrência com Universal
O líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, Apóstolo Valdemiro Santiago é um dos líderes neopentecostais que ficou conhecido por promover cura de pessoas com doenças graves como AIDS e Câncer. Em suas campanhas, oferece itens que supostamente fazem milagres, como as toalhinhas “Sê tu uma benção”, vendidas nos cultos da denominação.
Mas o famoso líder da Igreja Mundial preferiu procurar os médicos para fazer uma cirurgia e curar um problema no joelho, segundo informações do jornal “O Globo”.
A IMPD foi fundada há apenas 13 anos, e seu crescimento é visto como avassalador por especialistas: “Entre as igrejas neopentecostais, a Mundial é a que mais abriu novas sedes nos últimos anos”, afirma o Professor de Sociologia da Religião da Universidade de São Paulo, Antônio Flávio Pierucci.
Originada a partir de um desentendimento de Valdemiro com o Bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, hoje a IMPD possui 3.200 templos, contra 5.000 da Universal, e é tida como concorrente da igreja fundada por Macedo. “No momento em que a Mundial mais ou menos clona o nome (Universal), significa concorrência, declaração de guerra”, afirma o professor Pierucci.
Às vésperas de inaugurar uma nova sede, com capacidade para 150 mil pessoas, o Apóstolo Valdemiro Santiago hoje em dia vive em um condomínio de luxo em Alphaville, na cidade de Barueri, região metropolitana de São Paulo. Ele e sua esposa, Bispa Francileia, utilizam helicóptero e avião para se locomoverem, mas garante que não usa o dinheiro da igreja para se sustentar: “Hoje, tenho o fogão que eu quiser. Como o que quiser, moro onde quiser. Não dependo dez centavos da igreja, nenhuma moeda da igreja, você que frequenta sabe disso”, afirma Santiago, em um vídeo que circula na internet.
Leia a íntegra da matéria publicada no site de “O Globo”:
SÃO PAULO – Fundada há apenas 13 anos, a Igreja Mundial do Poder de Deus anunciou a construção de um templo para receber cem mil pessoas, mas que pode abrigar até 150 mil, segundo publicações evangélicas. A obra, com capacidade superior à do Maracanã, simboliza o crescimento da mais nova entre as grandes instituições neopentecostais do país. Ancorada na promessa de realização de milagres, como a cura do câncer e da Aids, a Mundial vem conquistando fiéis a cada mês e ameaça a hegemonia da Igreja Universal do Reino de Deus.
Liderada pelo autodenominado apóstolo Valdemiro Santiago, um mineiro da cidade de Cisneiro, de 48 anos, alto, negro, de fala simples e forte sotaque do estado de origem, a Mundial diz inaugurar entre dois e três templos por semana. Contabiliza, oficialmente, cerca de 3.200 sedes, mas o próprio Valdemiro diz pagar 4.500 mil aluguéis por mês. Criada em 1977, a Universal tem cerca de 5.000 templos.
— Entre as igrejas neopentecostais, a Mundial é a que mais abriu novas sedes nos últimos anos — afirma Antônio Flávio Pierucci, professor de Sociologia da Religião na USP.
A Mundial surgiu de uma dissidência da Universal. Por 20 anos, Valdemiro trabalhou na igreja de Edir Macedo e chegou a bispo. O rompimento aconteceu em 1997. Os motivos são um mistério no meio evangélico.
— No momento em que a Mundial mais ou menos clona o nome (Universal), significa concorrência, declaração de guerra — diz Pierucci, que não vê ameaça ao domínio da Universal.
No momento, as duas igrejas duelam por causa de seus templos gigantes. Ano passado, a Universal iniciou, no Centro de São Paulo, a construção de uma réplica do Templo de Salomão, erguido pelos judeus em Jerusalém no século XI antes de Cristo. Este ano, Valdemiro anunciou a criação da Cidade Mundial, próxima ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo.
— São quase dez alqueires (240 mil metros quadrados). É o maior templo da história da humanidade. O sonho é ter um lugar para botar uma multidão, para servir, glorificar, adorar o meu Deus — diz o apóstolo da Mundial em vídeo na internet.
Nas imagens exibidas na TV e em cartazes nos templos, o local já tem o logo da igreja. No mundo real, ainda abriga uma transportadora de carga.
— Vamos inaugurar em janeiro. Não temos de fazer obras, só adaptações. Dependemos de projeto para saber quantas pessoas vão caber. Serão mais de cem mil — diz Mateus Oliveira, sobrinho de Valdemiro, responsável pela área administrativa.
Em outra gravação, Valdemiro diz que, por causa do templo, a despesa mensal da Mundial é de R$ 30 milhões — o que inclui gastos com aluguéis de templos e espaços em emissoras de rádio e TV. No Canal 21, do grupo Bandeirantes, são 22 horas diárias de programação. A Mundial tem duas horas diárias na Rede TV! e quatro na Bandeirantes, durante a madrugada. Em um de seus cultos no canal 21, Valdemiro contou o início da sua igreja.
— Tinha seis membros. Lembro que uma vez fizemos uma celebração para 13 pessoas, um delas era o mendigo que morava na frente da igreja. A gente distribuía folhetos nas casas antes da celebração. Os pastores (da igreja e as famílias) dormiam todos numa casa só, no chão.
Mansão, helicópteros…
Ele e a mulher, a bispa Francileia, de 46 anos, moram num condomínio de luxo em Alphaville, na Região Metropolitana de São Paulo. Usam helicóptero e avião para se deslocarem.
— Hoje, tenho o fogão que eu quiser. Como o que quiser, moro onde quiser. Não dependo dez centavos da igreja, nenhuma moeda da igreja, você que frequenta sabe disso — conta o líder da Mundial no vídeo.
Valdemiro é dono, com a mulher e um terceiro sócio, de uma empresa de comunicação e uma gravadora de CDs. Francileia ainda é sócia da editora de livros e DVDs da igreja. Em 2010, o nome da igreja parou nas páginas policiais, quando dois pastores foram presos pela Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul. Levavam fuzis que abasteceriam traficantes, disse a polícia.
Como em outras denominações neopentecostais, pedidos de doações são escancarados.
— A Bíblia diz que aqueles que não devolvem o dízimo estão roubando a Deus — afirmou Valdemiro, num programa.
Para o sociólogo Flávio Pierucci, a diferença da Mundial é a centralização das ações por Valdemiro. Apesar de propagar milagres, quando teve problemas no joelho, Valdemiro apostou na medicina tradicional. No dia 21, foi operado no Hospital Albert Einstein, uma das melhores unidades privadas do país.
Fonte: Gospel+

O Espírito em Minha Vida

Devemos buscar o poder do Consolador, na certeza de que Deus no-Lo enviará, pois assim prometeu.
Quando eu era jovem, assisti a um culto carismático em uma igreja no subúrbio de minha cidade. Tendo crescido em uma denominação protestante conservadora, suspeitei que a experiência poderia ser muito diferente do que eu estava acostumado, mas eu estava pronto para uma nova aventura.
O culto era muito barulhento e transcorria livremente. Pareceu-me desordenado, limitando com o sacrílego. Lembrei-me de que estava ali para observar e aprender, e não para criticar. Pessoas espalhadas por todo o santuário oravam fervorosamente pelo Espírito Santo. Algumas oravam em pé, outras caminhando agitadamente, algumas oravam sentadas ou mesmo deitadas no chão. Também havia quem falasse línguas estranhas. O líder do culto era o mais barulhento, aproximando-se das pessoas e colocando uma das mãos sobre elas, tocando-as levemente, enquanto segurava uma Bíblia com a outra mão. Eventualmente, tendo voltado à calma, cantávamos um hino e eu saía com muitas perguntas na mente.
Anos depois, tive oportunidade de fazer estudos pessoais e acadêmicos sobre o trabalho do Espírito Santo em nossa vida. No mundo cristão, há uma grande ansiedade por receber o Espírito e Seu poder. Hoje, o moderno movimento pentecostal/carismático está em sua terceira onda, ou fase,e tem mais de 600 milhões de adeptos no mundo. Em apenas um século, ele tem crescido em velocidade mais rápida do que a igreja primitiva do Novo Testamento. As igrejas pentecostais ou carismáticas respondem por praticamente 90% de crescimento da igreja cristã no terceiro mundo, hoje.
Existem muitas importantes perguntas sobre o movimento carismático, tais como: Quando o Espírito vem ou como Se manifesta na vida do crente? Porém, eu gostaria de considerar outra pergunta: Quais são as condições que a Bíblia apresenta para que alguém receba o Espírito? Embora a lista possa variar em número, encontrei sete condições no Novo Testamento, quatro das quais serão analisadas nesta que constitui a primeira de duas partes deste artigo.
Arrependimento
“Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu–lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2:37, 38).
O arrependimento é a primeira condição, porque sem ele, nenhuma outra importaria, mesmo que fosse completamente preenchida. A palavra utilizada na Bíblia implica “mudança radical, moral e integral da pessoa, deixando o pecado e se voltando para Deus”.Isso não significa simplesmente mudar nossa mente em relação à direção em que estamos indo, conforme compreendem muitos cristãos, mas é uma renúncia radical do que somos e fazemos.
Não se trata, por exemplo, de um garoto de oito anos ajoelhado com a mãe, junto à cama antes de dormir, orando: “Papai do Céu, me perdoe por todos os meus pecados”, sem a noção de quais são esses pecados. O contexto do sermão de Pedro é claro: os ouvintes necessitavam se arrepender do ato de haver rejeitado e crucificado o Salvador (v. 22, 23). Isso é arrependimento da descrença naquilo que Jesus é capaz de fazer por nós, e que foi a razão de Sua pregação: “Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1:15). O arrependimento aqui referido significa total despojamento de quem nós somos em vista do que Jesus é, de Seu grande amor e Seu sofrimento por nós, apesar de nosso pecado.
A Bíblia nos fala sobre o que produzirá o arrependimento transformador da vida: exposição ao amoroso e bondoso caráter de Deus. “Ou desprezas a riqueza de Sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento” (Rm 2:4). Por isso, é absolutamente imperativo que contemplemos Jesus todos os dias. Devemos nos assentar aos Seus pés e meditar em Seu amor e bondade para conosco. Unicamente essa experiência nos levará ao genuíno arrependimento, aquele que leva uma pessoa a se entregar inteiramente. O tipo de arrependimento que nos leva à renúncia de nós mesmos e nos conduz aos braços de Deus, sabendo muito bem que não merecemos nada do que Ele fez por nós. Então, somos reduzidos a nada, diante desse amor.
Alguns anos atrás, quando eu ensinava em uma universidade cristã, certa manhã bem cedo, fui ao meu escritório para pesquisar. Casualmente, meus olhos pousaram em um parágrafo do bem conhecido clássico sobre a vida de Jesus, O Desejado de Todas as Nações. O texto fala do sacrifício de Jesus por mim; do brutal abuso que Ele sofreu por mim: Sua cabeça, Suas mãos e Seus pés feridos. Menciona “a indizível angústia” que encheu a alma de Cristo “ao ocultar-se dEle a face do Pai”, por causa do meu pecado. Então, no crescendo de uma realidade dolorosa, apontava o dedo literário para mim: “É por ti que o Filho de Deus consentiu em carregar esse fardo de culpa; por ti Ele destruiu o domínio da morte, e abriu as portas do Paraíso.”3
Não me foi possível terminar a leitura. Comecei a chorar muito. Tentei terminar de ler, mas não podia ver as letras. Meus olhos se transformaram no leito de um rio de tristeza e dor mescladas com alívio. Caí de joelhos, e orei em voz alta: “Por que, Senhor, por que o Senhor me ama tanto? Quem sou eu, para que o Senhor Se entregasse por mim?” Naquela manhã, chorei copiosamente. O amor do meu Salvador, Mestre e Senhor me foi apresentado de maneira que eu nunca havia compreendido antes. Durante anos, eu havia sido pastor e professor de Bíblia. Cresci em um lar cristão, exposto ao trabalho de Cristo em favor dos pecadores. Levei centenas de pessoas aos pés da cruz. De fato, eu já tinha lido aquele parágrafo algumas vezes; mas, naquela manhã, as janelas do Céu foram abertas deixando passar um intenso fluxo de luz sobre a graça de Deus, como eu jamais havia percebido.
Naquele chão, permaneci quase uma hora, chorando por haver causado Sua morte, por ter vivido tanto tempo sem ter apreciado plenamente o que Ele fez em meu favor; por haver brincado com o pecado, sem avaliar o que este Lhe causou. Como poderia o Deus do Céu, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, a quem devemos todas as coisas, desde nossa primeira respiração até a vida eterna, ter entregado Sua vida, Seu tudo, por mim?
Como você pode imaginar, minha entrega a tal amor foi inevitável. Meu arrependimento foi profundo, porque o amor de Deus foi profundamente percebido. O Espírito de  Deus invadiu meu coração naquela manhã de maneira forte demais para ser esquecida.
Confiança implícita
“Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido” (Gl 3:14).
Há diferença entre crer e confiar. Enquanto confiar está relacionado com avançar fundamentados na certeza das convicções, crença é apenas assentimento intelectual. Uma pessoa pode necessitar ir ao supermercado à meia-noite e crer que ele provavelmente esteja aberto. Mas, a fé nessa crença somente se torna confiança quando ela toma o carro e dirige até o local. Então, a pessoa está fazendo alguma coisa sobre a crença.
Na Bíblia, fé é sempre confiança; jamais é simples assentimento intelectual. Quando minha filha tinha três anos, caminhávamos por uma trilha e eu resolvi colocá-la sobre uma árvore à altura dos meus ombros. Então, abri os braços e disse: “Stefani, abra seus braços, não olhe para você
e caia sem dobrar os joelhos. Papai vai pegar você.” Ela fez tudo isso em um segundo, sem hesitar. E mais: gostou tanto que resolveu repetir a experiência. Isso é confiança.
Confiança é uma condição para recebermos o Espírito de Deus em nossa vida. Muito frequentemente, as pessoas procuram sinais e maravilhas, alguma coisa superpoderosa e sobrenatural, indicadora de que, finalmente, o Espírito Santo chegou. Porém, simplesmente devemos crer que Deus enviará o Espírito, porque essa é a promessa que Ele fez. Confiança é nos prendermos ao que Deus disse, mesmo quando somos incapazes de perceber qualquer evidência externa dos fatos.
Oswald Chambers, autor de Tudo Para Ele, era professor de filosofia quando ouviu F. B. Meyer falar sobre o Espírito Santo. Daquele dia em diante, Chambers buscou zelosamente, durante quase quatro anos, o derramamento do Espírito Santo em sua vida. Entretanto, sentia-se frustrado porque aparentemente nada extraordinário acontecia. “Eu estava ficando muito desesperado”, ele escreveu, “sabia que ninguém tinha o que eu queria.” Até que, certo dia, enquanto lia o texto de Lucas 11:13, ele decidiu tomar Deus pela palavra, clamou muitas vezes o dom do Espírito para a vida dele.4
Recebemos o Espírito, pela fé, sem a necessidade de esperar qualquer manifestação sobrenatural. Assim, enquanto você reúne as várias condições apontadas na Escritura, clame pela promessa do Espírito em sua vida. Agradeça a Jesus Cristo o dom do Espírito e a boa vontade do Céu para encher você com a abundância do Seu amor, Sua graça e Seu poder. Então, ajoelhe-se dizendo para você mesmo que, neste dia, o Espírito Santo está no controle de sua vida, não porque você sinta algo fora do comum a respeito disso, mas porque Ele disse que é assim.
Obediência
“Nós somos testemunhas destes fatos, e bem assim o Espírito Santo, que Deus outorgou aos que Lhe obedecem” (At 5:32).
Na Bíblia, fé e obediência andam de mãos dadas. Se você ama a Deus com todo o seu coração, obedecerá a Seus mandamentos, por que confia nEle. Se você obedece a Jesus com todo o coração, isso acontece porque você O conhece bastante para confiar nEle. “Se alguém Me ama”, disse Jesus, “guardará a Minha palavra” (Jo 14:23). “Aquele, entretanto, que guarda a Sua palavra, nEle, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisso sabemos que estamos nEle: aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou” (1Jo 2:5, 6).
Essa obediência não é legalismo farisaico – obediência para ser salvo ou abençoado. Ela brota do coração como genuíno desejo de agradar a Deus, cumprindo Sua vontade.
Dwight L. Moody se converteu em Chicago, quando era adolescente, e dirigiu a maior escola dominical do país durante muitos anos. Ele havia sido um excelente homem de negócios e ganhou bom dinheiro ao longo dos anos. Porém, depois de algum tempo, sua luta era esta: Deveria ou não dar tudo ao Senhor? Durante uma viagem à Irlanda, ele ouviu o pregador batista Henry Valey dizer o seguinte: “O mundo ainda está para ver o que Deus pode fazer com, para, através de, em e por um homem plenamente consagrado a Ele.” Moody pensou durante um momento, e fez um compromisso: “Pela graça de Deus, serei esse homem.” De fato, ele se tornou o mais efetivo evangelista americano na última metade do século 19.
O Espírito Santo será concedido àqueles que obedecem a Deus.
Consciência do dever
“Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está nos Céus dará o Espírito Santo a quem O pedir?” (Lc 11:13, NVI).
Em Lucas 11, encontramos uma fascinante história contendo condições adicionais para o recebimento do Espírito. Certa manhã, os discípulos encontraram Jesus orando. Devem tê-Lo ouvido orar em voz alta, porque ficaram profundamente impressionados. Embora soubessem orar, a impressão causada foi tão forte que eles agiram como se não soubessem fazer isso. E pediram: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11:1).
Cristo os atendeu e ilustrou a seriedade e intensidade da tarefa com uma parábola. Um homem chegou ao amigo, à meia-noite, pedindo-lhe três pães a fim de alimentar um hóspede que tinha chegado à casa dele. O amigo não quis atender, alegando que já era tarde, a porta da casa estava fechada e os filhos já estavam dormindo (v. 7). Entretanto, o homem persistiu em seu pedido e continuou batendo à porta. Essa persistência originou no amigo o desejo de satisfazer a fome do viajante hóspede, e o homem, finalmente, conseguiu o pão.
Isso pode ser um excelente padrão para avaliar nosso desejo de ser cheios do Espírito. Por que O queremos em nossa vida? Alguns querem o Espírito para sentir alguma coisa maravilhosa, sobrenatural. Outros desejam o dom do Espírito para que se tornem algum tipo de gigantes espirituais. Mas, nada acontecerá até que peçamos o Espírito para que sejamos uma bênção para outros. Se temos pouco interesse na salvação de pessoas, se não reconhecemos nosso dever de levá-las ao conhecimento do Salvador e crescer na comunhão com Ele, a vinda do Espírito não terá o menor sentido. O Espírito Santo nos é concedido para levarmos pessoas a Cristo. Como podemos ter o Espírito, enquanto ignoramos a maior necessidade do ser humano?
Evan Roberts, o homem a quem Deus usou como agente para iniciar o grande reavivamento galês de 1904, expressou o reconhecimento desse dever nas seguintes palavras: “Eu estava cheio de compaixão por aqueles que devem enfrentar o juízo, e chorei… a salvação do ser humano me impressionou solenemente. Senti-me inflamado pelo desejo de viajar por toda extensão e largura do País de Gales para falar do Salvador, se isso fosse possível. Eu pagaria a Deus para fazer isso.”Se tivermos semelhante conscientização do dever para com o perdido, o Senhor da glória Se dará sem medida a todos quantos Lhe pedirem.
Referências:
A Primeira Onda começou com o nascimento do moderno pentecostalismo, quando Agnes Ozman, estudante da Escola Bíblica de Fox Paham, falou línguas estranhas, como resultado de uma zelosa busca pelo Espírito Santo. A Segunda Onda – ou movimento neocarismático – começou com Denis Bennett, ministro episcopal que começou a falar línguas estranhas no início dos anos 60. Esse assim chamado movimento neocarismático causou impacto em muitas das principais igrejas protestantes e católicas. A Terceira Onda começou nos anos 80, com igrejas evangélicas buscando manifestações sobrenaturais do Espírito, tais como falar línguas, realização de milagres, e dons de curar.
William D. Mounce, ed., Complete Expository Dictionary of Old and New Testament Words
(Grand Rapids, MI: Zondervan, 2006), p. 580, 581.
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 755.
V. Raymond Edman, They Found the Secret (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1960, 1984), p. 33, 34.
Citado em Brian H. Edwards, Reavival! A People Satured With God (Darlington, UK: Evangelical Press, 1997), p. 152.
Ron E. M. Clouzet – Diretor do Instituto de Evangelismo da Divisão Norte-Americana. Texto publicado na Revista Ministério Mar/Abr-2012.

Bíblia Fácil - Programa 2 - Como estudar a Bíblia


Querem amordaçar professor criacionista

Não bastassem o grupo de acadêmicos que enviou carta à Academia Brasileira de Ciências em repúdio ao criacionismo e certos sites de divulgação científica que proíbem comentários com conteúdo criacionista, agora há quem queira por meio da lei amordaçar o professor criacionista que “ousou” ensinar algo diferente da ortodoxia darwinista. O professor de História do Colégio Adventista de Várzea Grande, MT, Toni Carlos Sanches (foto acima), resolveu dar uma aula diferente a respeito de fósseis. Conforme descrição publicada no Portal da Educação Adventista, a intenção dele foi a de simular experimentalmente a produção de fósseis e verificar como eles teriam se formado e se seriam mesmo necessários os alegados milhões de anos para que seres vivos acabassem mineralizados.

É sabido que, para que haja fossilização, são necessários fatores como sepultamento rápido (para evitar a decomposição do animal ou que ele seja devorado por predadores/carniceiros) e grande quantidade de água e sedimentos. O fato de haver incontáveis animais e plantas fossilizados em todo o mundo, incluindo-se aí dinossauros de grande porte, cuja fossilização exigiria enormes quantidades de lama e sepultamento rápido, indica que deve ter havido um grande evento catastrófico no passado que promoveu extinções em massa. Muitos desses animais foram realmente pegos de surpresa, tanto que foram encontrados peixes fossilizados no exato momento em que devoravam a presa ou animais no instante em que davam à luz. Além disso, evidências indicam que os dinossauros morreram afogados, tendo sido, posteriormente, fossilizados.

Também não é novidade para ninguém que a Rede Educacional Adventista ensina o criacionismo (confira aqui), além do evolucionismo. Em 2008, a revista Veja publicou uma reportagem na qual exaltava as qualidades da educação adventista, ao mesmo tempo em que “estranhava” o fato de essa escola tão distinta ensinar o criacionismo (confira aqui). Conformedestaquei aqui no blog, na semana seguinte à publicação daquela matéria,Veja publicou oito cartas de leitores, todos elogiando o sistema educacional. Meu e-mail também foi publicado e reproduzo-o aqui para, em seguida, voltar à aula do professor Toni:

“A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabelece que os alunos devem criticar objetivamente as teorias científicas como constructos humanos de representação aproximada da realidade, que essas teorias estão sujeitas a revisões e até a descarte e que o ensino médio tem entre suas finalidades habilitar o educando a ser capaz de continuar aprendendo, a ter autonomia intelectual e pensamento crítico. Fui professor de história num colégio adventista em Florianópolis e hoje sou editor na Casa Publicadora Brasileira (editora adventista), por isso posso garantir que tanto nas aulas quanto em nossos livros didáticos cumprimos o que recomenda a LDB, uma vez que estimulamos o pensamento crítico dos alunos ao apresentar-lhes os dois modelos das origens e permitir que façam comparações e identifiquem as insuficiências epistêmicas do darwinismo.”

O que o professor Toni fez foi ensinar o contraditório e permitir aos alunos desenvolver o senso crítico/comparativo (coisa que me foi negada em meus tempos de aluno do ensino fundamental). O que o professor Toni fez foi seguir a recomendação da LDB, segundo a qual o aluno deve aprender a ter “autonomia intelectual”. Mas, lamentavelmente, a intenção dele foi distorcida e a aula sobre fósseis virou motivo de acalorado debate no Facebook. Tivesse ficado apenas no debate, já teria valido a pena, pois o debate, quando respeitoso (infelizmente não é o caso, haja vista os muitos ataques feitos na rede social ao professor e à educação adventista), acaba sendo proveitoso, ainda que apenas para que se conheçam as ideias de quem pensa de maneira diferente. Mas a polêmica “evoluiu” e não ficou apenas na discussão: um professor universitário irado resolveu enviar ao Ministério Público de Mato Grosso denúncia contra o professor de história que ousou ensinar algo diferente para seus alunos, desafiando, assim, o mainstreamevolucionista que agora precisa da força da lei para se firmar como hipótese vigente e preponderante, amordaçando seus oponentes em lugar de promover o diálogo e a contraposição educada de ideias.

A Liga Humanista Secular do Brasil aproveitou a onda e disparou no Facebook: “Colégio Adventista de Várzea Grande: um lugar onde se contam mentiras para crianças. (E caso queiram se agravar com a caracterização do que estão ensinando como ‘mentira’, ficaremos felizes em defender essa tese em qualquer tribunal do país.)

É lamentável que se queira vencer essa discussão nos tribunais. É lamentável que alguns queiram dar a entender que das escolas adventistas não saiam bons profissionais e cientistas de renome (gente como os doutores Rodrigo eNahor, para citar apenas dois exemplos). É lamentável que um professor bem intencionado, seguindo a lei e preocupado com a formação eclética de seus alunos, acabe exposto dessa maneira injusta, vexatória e truculenta.

A continuar assim em nosso país (e no mundo) essa controvérsia entre o criacionismo e o evolucionismo, estaremos enveredando por um caminho perigoso em que a intolerância, a voz autoritária da lei e a inquisição sem fogueiras levarão muitos à encruzilhada fatal do silêncio forçado ou da liberdade de pensamento – na cadeia ou no olho da rua.

Lamentável, mas, (in)felizmente, profético.

Michelson Borges