sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Boataria internética



Já perdi a conta de quantos e-mails recebi e recebo com boatos e "lendas urbanas" (hoaxes) que sempre encontram alguém crédulo o bastante para acreditar nelas e as espalhar aos quatro ventos. São mensagens como aquela segundo a qual os computadores da Nasa teriam descoberto o "dia longo" relatado no livro bíblico de Josué. Ou, então, uma das mais "novas": teriam sido descobertas as rodas das carruagens do faraó que perseguiu os hebreus quando da fuga do Egito em sua passagem pelo Mar Vermelho. Essa e outras "descobertas" são atribuídas a um enfermeiro anestesista e arqueólogo amador chamado Ron Wyatt, falecido em 1999. Infelizmente, falsas evidências acabam por lançar descrédito sobre a Bíblia em lugar de autenticá-la. Evidências arqueológicas seguras há aos montões, por isso, aqueles que creem no Livro Sagrado não precisam (e não devem) se valer de boatos infundados para tentar atrair a atenção das pessoas.

Revista Adventista deste mês traz um artigo do especialista em Arqueologia Bíblica Dr. Rodrigo Silva. No texto, intitulado "O êxodo que não existiu", ele analisa as tais evidências falsas de Wyatt. Eis aqui alguns trechos da matéria:

"Por mais de uma vez tive [diz Rodrigo] a oportunidade de visitar, com a equipe arqueológica da Universidade Andrews, os locais a que Wyatt faz referência. Coletamos dados, fizemos análises, entrevistas, etc. e, depois de tudo isso, posso afirmar, sem temor de erro, que essas descobertas são completamente falsas."

Segundo o Dr. Rodrigo, Wyatt também dizia saber o local onde fora escondida a Arca da Aliança. Depois de sua morte, seu substituto e principal aliado, Richard Rives, conseguiu autorização especial para escavar no local onde Wyatt disse ter visto e até fotografado a Arca. Porém, nada foi encontrado.

"[Wyatt] sustentava que o Golfo de Áqaba, perto de Nuweiba, seria o local da travessia dos hebreus. Ali, num trabalho arqueológico submarino, Wyatt disse ter encontrado ossos humanos e rodas das carruagens de faraó cobertas de corais..." Numa foto publicada na internet e disseminada num PowerPoint via e-mail, aparece uma roda de "ouro" (como ele foi preservado depois de 3.400 anos submerso em água salgada, Wyatt não explica) com quatro raios (aro quádruplo), mostrando semelhança com algumas rodas de carruagens antigas expostas em museus. "O que Wyatt não contou", diz Rodrigo, "é que os egípcios tinham dois tipos de carruagem: uma para a guerra, com aro sêxtuplo (...) e uma para passeios ocasionais, a quádrupla, que ele disse ter encontrado. Se a dita roda fotografada por Wyatt fosse mesmo autêntica, teríamos de perguntar por que faraó teria usado carruagens de passeio para perseguir o povo hebreu e deixado em casa as carruagens de guerra?"

As peças fotografadas por Wyatt provavelmente provieram de navios cargueiros que afundaram na região entre 1869 e 1981. A cidade de Hurghada, no norte do Mar Morto, chega a abrigar um sítio turístico para mergulhadores que desejam ver destroços de navios naufragados ali.

E Rodrigo conclui: "Não acreditemos apressadamente em tudo o que se diz na internet, nem propaguemos o boato através de e-mails do tipo FWD. A descoberta de uma fraude pode colocar em descrétido a verdadeira mensagem que devemos anunciar."

FONTE ;http://www.criacionismo.com.br/2009/03/boataria-internetica.html

Prof. Rodrigo Silva - #Origens - Igreja Adventista


Manifestações ABSURDAS - David Wilkerson (legendado)


Revista Adventista desafia leitores ao crescimento espiritual


REVISTA ADVENTISTA DESAFIA LEITORES AO CRESCIMENTO ESPIRITUAL

[ASR] Verbos como perdoar, aceitar, ouvir, mudar e esperar representam virtudes de primeira grandeza. Mas, apesar da beleza desses conceitos, incorporá-los ao dia a dia é o desafio de qualquer pobre mortal. A Revista Adventista de fevereiro reflete sobre dez atitudes e sentimentos que contrariam nossa natureza e cultura, mas que precisam fazer parte da agenda dos cristãos. O texto é assinado por Rubens Lessa, editor do periódico há mais de 30 anos.

O número traz também a entrevista com Luiz Fernando Sella. O jovem médico trocou a carreira promissora nos Estados Unidos para servir em uma clínica naturalista no interior de São Paulo, ajudando centenas de pessoas a prevenir doenças. Na conversa com Michelson Borges, o Dr. Sella explica como a coerência da mensagem espiritual e de saúde da Igreja Adventista o fizeram abandonar o ateísmo.

Em outra matéria, o pastor e educador Douglas Reis reflete sobre a filosofia de educação adventista, comparando a proposta da denominação - que visa a uma vida de serviço e com foco na salvação - com o modelo vigente em nossa cultura, que prepara para o sucesso e a riqueza.

A seção de reportagens desta edição foi quase toda produzida por alunos de Jornalismo do Unasp que participaram do trainee da Casa Publicadora Brasileira. Os novos talentos falaram sobre a fidelidade de adventistas em relação à guarda do sábado, dos mitos que envolvem a depressão no meio religioso, da consolidação de ministérios de drama no Brasil, do crescimento das escolas de missão no país e da homenagem feita pelo governo municipal de São Paulo à Ellen White, pioneira do adventismo.

Os leitores vão apreciar também um perfil do Dr. Rodrigo Silva, apresentador do programa Evidências da TV Novo Tempo. O texto fala dos bastidores de uma série gravada na Inglaterra e do cotidiano do arqueólogo, que envolve aulas no curso de Teologia do Unasp, palestras, escavações, um segundo doutorado na USP, e os momentos com a esposa.

A Revista Adventista é o órgão geral dos adventistas no Brasil há mais de cem anos e pode ser adquirida em uma das 12 livrarias da Casa Publicadora Brasileira, nas sedes administrativas da Igreja Adventista, pelo telefone 0800-9790606 ou pelo site www.cpb.com.br. E você pode seguir a revista pelo perfil www.twitter.com/rev_adventista e acessar gratuitamente seu acervo histórico no endereço www.revistaadventista.com.br, bem como baixar o PDF desta edição: http://bit.ly/12eDplR.

[ Colaboração: Wendel Lima]

FONTE ;http://www.usb.org.br/iasd/noticia/revista-adventista-desafia-leitores-ao-crescimento-espiritual-8208

Igrejas evangélicas passarão a reconhecer batismo católico

niciativa marca aproximação histórica entre denominações
por Jarbas Aragão

Igrejas evangélicas passarão a reconhecer batismo católicoIgrejas evangélicas passarão a reconhecer batismo católico

Uma decisão histórica da Igreja Católica Romana e um grupo de denominações protestantes dos Estados Unidos deve causar surpresa para religiosos do mundo todo. Na primeira semana de fevereiro deve ser assinado um documento que formaliza a decisão das igrejas reconhecerem o batismo umas das outras. O anúncio vem quase 500 anos depois que a Reforma Protestante dividiu a igreja no mundo todo.
Isso significa que os líderes da Igreja Católica, da Igreja Presbiteriana (EUA), Igreja Cristã Reformada da América do Norte, Igreja Reformada da América e a Igreja Unida de Cristo, selarão o “Acordo Comum de Reconhecimento Mútuo do Batismo”.
A cerimônia ecumênica em Austin, Texas, marca o fim de quase sete anos de debate onde as igrejas evangélicas mencionadas reconhecerão o batismo católico e vice-versa.  Esse acordo mútuo sobre batismos quebra uma tradição secular de católicos sendo rebatizados ao ingressar nas igrejas evangélicas.
O bispo católico Joe Vasquez, da Diocese de Austin declarou em uma entrevista que esse esforço “é parte de nossa resposta à oração onde Jesus pede que sejamos todos um”.
De acordo com uma declaração da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos, publicada em 2010, os cristãos das tradições católica e evangélica sustentam que o batismo é o vínculo sacramental da unidade do Corpo de Cristo, deve ser realizada uma única vez, por um ministro autorizado, com água e usando-se a fórmula trinitária bíblica de invocação “Pai, Filho e Espírito Santo.” O acordo encoraja todas as comunidades cristãs locais a manterem registros de batismo.
Desde 2002, o Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos mostrou preocupação com certas práticas batismais distintas e fórmulas verbais (em nome do Criador, Redentor e Santificador) usado por alguns segmentos cristãos. Isso levou os bispos americanos a estudar com outros cristãos a compreensão mútua do batismo. As questões foram analisadas e resolvidas na Reunião Para o Diálogo, promovida pela Igreja Católica Romana dos EUA, que elaborou a primeira versão do acordo.
O documento foi aprovado em 2008 pela Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana (EUA) e em 2010, aceito pelos órgãos diretivos da Igreja Cristã Reformada da América do Norte, da Igreja Reformada da América e da Igreja Unida de Cristo. Com informações Huffington Post.
FONTE ;http://noticias.gospelprime.com.br/igrejas-evangelicas-passarao-a-reconhecer-batismo-catolico/