quinta-feira, 24 de maio de 2012

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Os mistérios de Órion - Yuri Mendes (1/3)


Os mistérios de Órion - Yuri Mendes (2/3)


Os mistérios de Órion - Yuri Mendes (3/3)


Arqueólogos acham indício de que Belém existia antes de Jesus nascer


Um selo de argila foi encontrado com a inscrição Belém em hebraico antigo
por Leiliane Roberta Lopes

Arqueólogos acham indício de que Belém existia antes de Jesus nascer
Nesta quarta-feira (23) arqueólogos israelenses divulgaram a descoberta de uma evidência física que comprova que a cidade de Belém já existia séculos antes de se tornar a terra natal de Jesus.
Comprovando os relatos do Velho Testamento, um selo de argila foi encontrado em um sítio de escavação próximo aos muros da Cidade Velha de Jerusalém com a palavra “Belém” escrita em hebraico antigo.
“A primeira vez que o nome Belém aparece fora da Bíblia é em uma inscrição do período do Primeiro Templo”, disse Eli Shukron que dirigiu a escavação feita pela Autoridade de Antiguidade de Israel.
Shukron disse em nota que esse selo foi, aparentemente, colocado em um carregamento de prata ou produtos agrícolas entregue por Belém como um tributo ao rei de Judá. Provavelmente isso aconteceu entre os séculos 8 e 7 antes de Cristo.
O selo é do tamanho de uma moeda e menciona a cidade de Belém que aparece pela primeira vez na Bíblia no livro de Gênesis, se referindo a ela como uma cidade do Reino de Judá. “Era, de fato, uma cidade no Reino de Judá, e possivelmente mais antiga que isso”, disse o arqueólogo.
Com informações G1


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/arqueologos-acham-indicio-belem-existia-jesus-nascer/#ixzz1w04ImoXv

1844 E O RETORNO DE JESUS



Guillherme Miller, pregador batista e licenciado em 12 de setembro de 1833 pela Igreja Batista de Low Hampton, foi um dos principais líderes do movimento milerita de 1840, movimento este que pregava o retorno de Jesus naquela década. O certificado que lhe foi outorgado (após 14 anos de estudo persistente e sistemático das Escrituras) atestava os conhecimentos bíblicos de seu portador e está fotografado na obra “The Midnight Cry” (p. 57) de Francis D. Nichol.
Um fato interessante ocorreu enquanto Miller pregava sobre a segunda vinda de Jesus; em quase todos os quadrantes do mundo e na mesma época, surgiram pregadores com o mesmo entusiasmo e dedicação levando a mensagem de que Jesus Cristo estava voltando, sem nunca terem tido contato antes entre si. Porém, nas Américas, Guilherme Miller foi o mais veemente arauto desta mensagem, e esta ganhou tamanha repercussão que em 1840 seu ministério ficou conhecido como milerismo.
Os fervorosos pregadores da volta de Cristo em 1844 era quase de todas as denominações existentes, não havendo, todavia, naquela época a Igreja Adventista do Sétimo Dia (que somente se formou oficialmente, 19 anos após o “grande desapontamento” de 1844). Diversos ministros, oficiais e membros de várias igrejas eram conhecidos como mileritas, tais como: Protestante Episcopal, Metodista (Episcopal, Evangélica, Primitiva e Wesleyana), Batista (da Comunhão Restrita, Comunhão Livre, Calvinista e Arminiana), Presbiteriana, Reformada Alemã, Congregacional, Luterana, e etc.1
Inicialmente, com Himes e outros pregadores que aceitaram que Cristo voltaria naquela década, Miller começou a divulgar a mensagem. Tratados e folhetos foram distribuídos. O movimento de Miller adotou o tipo metodista de reuniões campais, a primeira das quais teve lugar em Boston, em maio de 1842. O movimento continuou atraindo milhares. A mensagem original incluía um elemento de tempo, sem apresentar uma data específica, mas posteriormente determinou que Jesus voltaria em 1843. Como tal fato não ocorreu, revisaram seus cálculos e, fixaram que em 22 de outubro de 1844 ocorreria o tão grande e aguardado advento de Jesus. No entretanto, ficaram desapontados, pois Cristo não voltou como esperavam. E Miller, após aquele “amargo dia” (Apocalipse 10:10), escreveu:
“Passou. E no dia seguinte parecia que todos os demônios do abismo foram soltos. As mesmas pessoas e muitas mais que estavam clamando por misericórdia dois dias antes, misturavam-se agora com a ralé, caçoando e ameaçando com blasfêmias.”2
Relatos e testemunhos históricos desconhecem datas além dessas propostas por eles e, apesar do forte golpe sofrido, Miller nunca hesitou em sua crença na breve volta de Cristo. Em 10 de novembro de 1844 ele escreveu para Himes: “Fixei minha mente sobre outro tempo, e aqui pretendo permanecer até que Deus me dê mais luz – E isto é Hoje, ‘Hoje e Hoje’ até que Ele venha”. Miller continuou a pregar e a encorajar outros com a esperança cristã, embora tivesse de lutar com mais adversários e críticos.3
Posteriormente àqueles dias, Miller escreveu: “A visão está ainda para cumprir-se no tempo determinado. (…) se tardar, espera-o porque certamente virá (Habacuque 2:3)”. Esta foi sua posição sobre a segunda vinda de Cristo até sua morte aos 67 anos, em 20 de dezembro de 1849. As idéias proféticas sobre Daniel 8:14 proveniente de Miller, e sobre a volta de Jesus podem ser melhor compreendidas no contexto de um amplo movimento religioso que surgiu ao mesmo tempo na Europa e nas Américas durante o início do século XIX.
Apesar de ter sido um notável pregador e conhecedor das profecias e, de sua importante contribuição nos antecedentes históricos do adventismo, Miller jamais se tornou um membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, pois rejeitava as doutrinas básicas da mesma como: o santuário celestial, a mortalidade da alma e a validade integral da Lei de Deus, ou seja, neste último caso ele não aceitava o quarto mandamento.
Com o encerramento do reavivamento milerita muitos dos ensinos relacionados as profecias de Daniel 8:14 e ao segundo advento de Jesus, daquele valoroso grupo, foram absorvidos pela Igreja Adventista do Sétimo Dia que surgiu oficialmente em 1863, igreja esta que continua a pregar a iminente volta de Jesus (Apocalipse 10:11) sem fixar uma data específica; o que na realidade nunca fez ou pretendeu fazer. Ellen G. White, uma das pioneiras da Igreja Adventista do Sétimo Dia, igualmente, nunca determinou o tempo em que Jesus Cristo voltaria.
Com relação aos cálculos que levaram ao dia de 22 de outubro de 1844, Miller estava correto, porém, se equivocara com o evento ou acontecimento vinculados à eles.
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Texto baseado em: FRANCIS, JOAN. (1994). Guilherme Miller: o Homem Atrás da História de 1844,Diálogo, 6(3), 13-16. & CHRISTIANINI, A. B. (1981). Subtilezas do Erro, 2.ª ed., p. 40-45. Fonte de pesquisa suplementar: FROOM, L. E. The Prophetic Faith of Our Fathers, vol. 4, 1950-1954; GORDON,Review and Herald, p. 119-120.
1. HIMES, J. V.; BLISS, S.; HALE, A. (1844). The Advent Shield Review, Boston: Published by Joshua V. Himes, p. 90.
2. GORDON, P. A. (1990). Herald of the Midnight Cry: William Miller and the 1844 Movement, Pacific Press Pub, p. 103.
3Ibidem, p. 107.