quarta-feira, 9 de maio de 2012

A Besta Do Apocalipse 13 E O 666 Estudo10 Com Pr-Alejandro Bullon



Reflexões Sobre o Dia das Mães

Com o rolar do tempo e o transcorrer dos dias, vamos chegando sucessivamente às mesmas datas e celebrações evocativas de afeto e de saudade. São os marcos do coração — os dias que condensam em suas horas fugazes, o que de vida e emoção fremiu e palpitou nos anelos, nas lutas, nas renúncias ou nas alegrias de muitos outros dias vividos. Tais são os natalícios da família, os aniversários de casamento — datas que tanto ajuntam de encanto e doçura à vida do lar — o Natal da cristandade e, de anos a esta parte, o emotivo Dia das Mães.
Para muitos, a festinha com que celebramos o amor materno talvez passe como tantas outras — ouvir-se-ão discursos, poesias e cânticos e músicas, e tudo desaparecerá com mais uma hora de maior ou menor emoção. Outros haverá, no entanto, para quem a celebração deste dia talvez encerre uma significação toda nova, percebendo-lhe um sentido mais vasto e fundo do que nunca lhe lograra penetrar.
Mas qual a razão de ser dessa festa? Qual o objetivo dessa celebração que se traduz em luzes e flores, palavras de exaltação e hinos de louvor? Não é acaso de sobejo conhecido esse Afeto sem limites, altamente proclamada essa dedicação sem par?
Sim, bem o sabemos todos. Todavia, quão pouco, relativamente, nos detemos a considerá-los em seus pormenores, a aquilatá-los em sua justa estimativa, a sondá-los em seu verdadeiro sentido? Quantas vezes, ao estouvado filho, para quem o sentimento é fraqueza, as solicitudes de uma mãe não se afiguram pieguice, suas lágrimas exageros mórbidos, suas admoestações impertinências intoleráveis?
Em certo sentido, como o dia de repouso semanal nos detém no agitado curso das lides diárias, convidando-nos a tudo deixar para o sursum corda da adoração e do louvor ao supremo Pai e doador de todos os bens, assim o Dia das Mães nos sugere um “Alto!” na rotina da vida, em que a alma volva ao passado na evocação dos incessantes cuidados, das múltiplas provas de amor e desvelado interesse que nos prodigalizou a venerável autora de nossos dias. Pois não tem sido ela, durante os anos de nossa impotente infância, a nossa Providência visível? Ela, que nos deu o ser em sofrimentos, e numa sucessão de lágrimas disfarçadas com heroísmo e sorrisos ufanamente ostentados, nos trouxe por entre escolhos e flores à varonilidade produtiva ou à feminilidade benéfica?
Que doença sofremos que ela se não afligisse? Que obstáculo enfrentamos, que não nos ajudasse a transpor? Que erro cometemos, que se lhe não confrangesse o coração, ou que vitória alcançamos que este lhe não transbordasse de júbilos e gratidões?
Triunfa o filho, ilustra-se e cobre-se de glória? É a mãe quem primeiro com isso se regozija. Cai ele em desagrado, prejudica-se ou desonra-se? É ela a primeira e a última a seu lado.
Conheci uma velhinha, mãe de dois únicos filhos. Um, distinto engenheiro, abastado e esposo de bondosa e delicada criatura; o outro, um inválido, sem cultivo e casado com uma mulher de caráter vulgar e sem linha. A velha mãe, senhora de recursos, malgrado o desejo do primeiro filho de a ter em sua companhia, quase não se afasta de ao pé do outro, desditoso, de cujo lar se tornou coluna, sofrendo o mau gênio da nora que lhe não sabe apreciar o gesto. Casos assim quase todos conhecemos, por isso que são tão comuns nas mães.
E como conforta, em meio dos muitos exemplos que ouvimos aqui e ali, de filhos extravagantes que espezinham o coração materno, ora por uma vida irregular e dissipada, ora pelo abandono a que votam na velhice a autora de seus dias, ora ainda por um trato áspero e desrespeitoso, como conforta, digo, ouvir a história de um bom filho! Não há muito que me foi relatado de um nosso vizinho que, pelo muito amor que tinha a sua mãe, não se quis casar; fê-la rainha de esplêndida morada, cobre-a de sedas e jóias, e pede aos servos que, se ela disser que pedra é pau e pau é pedra, concordem; e se lhes ordenar que atirem ao chão uma pilha de louça qualquer, lhe obedeçam. Será talvez um tanto exagerado esse amor, dirão, mas é decerto um raro e louvável exemplo de amor filial em nossos tempos!
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Com o rolar do tempo e o transcorrer dos dias, chegamos sucessivamente às mesmas datas e celebrações evocativas de afeto e de saudade. Mas os cenários mudam. Ontem, talvez um ramalhete de flores oferecido por entre carinhos e sorrisos, uma cartinha rescendendo apreço e amor! . . . Amanhã, quanta vez! uma lágrima ardente vertida sobre um perfil emoldurado de mulher . . . Uma braçada de flores, uma silhueta que se curva por sobre uma lápide silenciosa, em muda e dolorosa evocação!
Texto de Autoria de Isolina A. Waldvogel, publicado na Revista Adventista de Maio de 1960.

Solo de regiões superpovoadas da China está afundando


Densas áreas da China que somam um total de 79 mil quilômetros quadrados, o equivalente à ilha da Irlanda, estão afundando progressivamente devido a diminuição das águas subterrâneas, unida em muitos casos à construção excessiva de arranha-céus, segundo um estudo oficial.
O estudo, publicado nesta segunda (30) pelo China Daily, destaca que o delta do rio Yang Tsé (onde está Xangai), a planície da norte da China (Pequim se encontra em seu extremo setentrional) e a bacia dos rios Fen e Wei, no centro do país, são as zonas com maiores riscos. Segundo a pesquisa, dirigida pelo Instituto Geológico da China, nessas áreas há mais de 50 cidades cujo nível agora é pelo menos 20 centímetros inferior ao de 30 anos (e algumas superam os dois metros).