quinta-feira, 26 de abril de 2012


Suécia, é o primeiro país sem notas com curso legal?

O primeiro país europeu a apresentar os projetos em seu sistema monetário será responsável pelo cumprimento "nova era" profecia que incluiu o desaparecimento de dinheiro físico com o advento de métodos de pagamento digital.
Suécia introduziu o dinheiro de papel em 1661 pela mão de Johan Palmstruch forex comerciante, que deu bilhete como um recibo para quem o ouro ou outro metal depositado no Banco de Estocolmo.
[Pode interessar a você: O custo milionário de ortografia ]
Hoje, o país escandinavo está a considerar a possibilidade de novamente ser um pioneiro, mas desta vez eliminando completamente moedas, notas e qualquer expressão física do dinheiro para substituir cartões de crédito, assinaturas através do telefone móvel e gateways de pagamento da Internet.
Durante vários anos, algumas cidades suecas parou de aceitar dinheiro. Na verdade, moedas e notas e representam apenas 3% do dinheiro em circulação, em comparação com 9% da média da zona euro e 7% em os EUA. Crime Uma das principais causas de extinção dinheiro sueco é na luta contra o crime. Um aumento de assaltos à mão armada levou as instituições financeiras para iniciar uma diminuição progressiva do uso do dinheiro nas operações bancárias. A iniciativa resultou em uma redução drástica em assaltos, que passou de 110 para apenas 16 em três anos.


"Se pudermos reduzir a quantidade de dinheiro em circulação nos bancos e empresas também a reduzir os roubos", disse o porta-voz Marie Olha, para o Sindicato dos Bancários, o site da BBC."Quando totalmente abandonar o dinheiro, não houve mais roubos. Qual é o ponto de roubar um banco, se não há nada a ser?", Conclui.
O ônibus ea esmola, cartão de
crime era precisamente a razão que obrigou a cidade de Estocolmo para remover o pagamento em dinheiro de autocarros públicos, depois de vários pilotos foram agredidos pela força para remover a coleção. Agora você paga com cartões pré-pagos ou celular.
Os novos métodos de pagamento tem mesmo algumas igrejas, como Carl Gustaf em Karlshamn, sul do país. Gustaf religiosa costumes decidiu adaptar a tecnologia mais recente e se tornou o primeiro pastor do país para instalar um leitor de cartão para facilitar os paroquianos para a sua generosa doação de esmolas.


Conflito milenar pela adoração


Caminhando com Jesus


NUVENS VERDES MISTERIOSAS ASSUSTAM MOSCOU



Misteriosas nuvens verdes foram vistos sobre a capital russa, o que provocou temores de um desastre químico e até mesmo algumas teorias apocalípticas.
Mas o Ministério de Emergências está aconselhando o público a se acalmar. Ele diz que as nuvens são realmente composto de pólen de bétula, não de produtos químicos de uma fábrica supostamente queima na região de Moscou, como alguns relataram.
Algumas pessoas, no entanto, ficou tão assustada que até mesmo os comentários oficiais não poderia convencê-los. Usuários do Twitter russos foram postar mensagens alarmantes como " escolas de Moscou estão fechadas por causa da explosão! As crianças são mandadas para casa " , " Sky virou completamente verde no sul de Moscou! " e "A fábrica em Kaluga é destruída! "Uma inundação de 911 chamadas também foi registrado.
Outros acreditam que as autoridades estão escondendo informações do público: " O pólen é apenas uma desculpa.Ela pode muito bem ser o início do Apocalipse! "um popular blogueiro russo enviado para seus leitores. 
O estranho fenômeno natural, misticamente coincidiu com o 26 º aniversário do desastre de Chernobyl, que causou ainda mais as especulações sobre a retenção de informações autoridades.
Os biólogos dizem bétulas começaram a florescer, ontem, o que também explicaria porque os moscovitas começaram a espirrar. Pólen de bétula é um alérgeno forte, para que as pessoas que sofrem de febre do feno são fortemente aconselhados a tomar as medidas necessárias.




Este pólen pode permanecer no ar por muito tempo - cerca de quatro semanas " , disse o biólogo Vladimir Murashov Ria-Novosti. "O vento pode transportar dez quilômetros a partir da árvore. "



O Grande Conflito - Testemunho de Ex-guitarrista de banda de rock



A pobreza nesse mundo é sinal de fracasso, afirma bispo da IURD

Para o genro de Edir Macedo o diabo não se preocupa com que é curado, mas continua sem prosperidade
por Leiliane Roberta Lopes

A pobreza nesse mundo é sinal de fracasso, afirma bispo da IURD
O bispo Renato Cardoso, da Igreja Universal do Reino de Deus, escreveu mais um texto polêmico. Dessa vez ele afirma que se o povo de Deus não tiver prosperidade as pessoas não vão desejar ouvir sobre o Evangelho.
O texto publicado no site Arca Universal fala que um dos maiores medos do diabo é ver o povo de Deus crescendo e tendo melhores condições financeiras. “Se o povo de Deus for pobre, então ninguém vai querer ouvi-lo nem respeitá-lo, pois a pobreza nesse mundo é sinal de fracasso”, escreve o genro do bispo Edir Macedo.
Cardoso chega a dizer que o inimigo de nossas almas não se importa se as pessoas são saradas, se são libertas de vícios, se as famílias são restauradas, mas continuam pobres. Isso porque “Ninguém dá ouvidos ao podre” ressalta o bispo citando Eclesiastes 9:16.
“São os ricos que são ouvidos. Eles é quem têm influência. Por isso, se o diabo quer sufocar a Palavra de Deus; se ele quer deter o Evangelho; se ele quer atrasar o plano de salvação que Deus tem para o mundo, ele sabe que uma boa estratégia é impedir o crescimento e prosperidade do povo de Deus”, escreve.
No final do texto ele ainda afirma que Deus quer que seus servos tenham uma vida farta, mas ao mesmo tempo há quem queira vê-los na pobreza. A decisão de ter condições financeiras ou não está nas mãos dos fiéis. Leia o texto na íntegra aqui.


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/a-pobreza-nesse-mundo-e-sinal-de-fracasso-afirma-bispo-da-iurd/#ixzz1tMdQDCyT

Sistema de vigilância global: qual o objetivo?


Artigo assinado por Valério Cruz Brittos e Jéssica M. G. Finger que são, respectivamente, professor titular no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos; e graduanda do Curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda na mesma instituição.
Em 2000, parte do Parlamento Europeu esteve reunido para discutir e votar a favor da realização de um relatório que procurava analisar e compreender uma prática que vinha sendo realizada por alguns países ao redor do globo, desde o final da Segunda Guerra Mundial, de captura de dados planetariamente. O chamado sistema Echelon de escuta e vigilância global fora aí pela primeira vez alvo de especulações de fontes oficiais. O estímulo para a investigação vinha da constatação, cada vez mais segura, de que cinco países – Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia – estavam utilizando sistemas de interceptação de satélite para não somente apurar dados militares e de segurança nacional, mas, muito provavelmente, para ter vantagem econômica sobre outros países ou empresas, assim como coletar qualquer espécie de informação que lhes fosse útil, inclusive de civis.
Isto remete à questão dos dados captados por um sistema midiático que se espalha em todos os cantos e sobre tudo. Nessa situação, muitos deputados nem mesmo se mostravam inteirados a respeito da existência de tal sistema, situação que não surpreende, visto que o sistema é operado por agências de inteligência e seguridade, permanecendo no quadro dos assuntos escusos dos governos envolvidos. O panorama, contudo, não pareceu mudar muito, mais de 10 anos depois. Os governos não têm interesse de propagação desse conhecimento e muitos cidadãos são céticos ao depararem com essa possível realidade, indagando-se de que maneira o sistema poderia, de fato, interferir em sua vida privada. Não obstante, muitos ignoram que a simples existência de um sistema dessa natureza, utilizado também em escuta e vigilância de civis, já estará interferindo em seus direitos de privacidade e democracia.
As estações de monitoração
Diversas estações terrestres equipadas e construídas para tal fim compõem o sistema Echelon. São pelo menos 11 estações reconhecidas e expostas no relatório da União Europeia, mas é grande a probabilidade de existirem outros postos que operam com a mesma finalidade. Elas estão construídas e posicionadas de forma estratégica ao longo de quatro continentes – Europa, América, Ásia e Oceania –, visando a facilitar a comunicação com os diversos satélites que orbitam a exosfera, compondo um quadro de monitoração de alcance global. Estas estações estão, desde 1980, equipadas com antenas capazes de captar sinais de comunicação via Intelsat. Trata-se do primeiro sistema mundial de comunicação por satélite que pode interceptar qualquer espécie de informação que trafegue no globo, seja por meio da internet, do rádio, de e-mails, telefones, fax ou telex. Ou seja: o sistema não trabalha apenas para a monitoração de satélites, mas também de cabos e ondas de rádio.
Sendo a massa de comunicações efetuadas diariamente ao redor do globo gigantesca, o esforço necessário para filtragem da informação deve ser proporcional. Dessa maneira, mecanismos e sistemas de busca foram desenvolvidos para otimizar o trabalho. Nicky Hager, jornalista neozelandês que estudou o sistema e relatou sua pesquisa no livro Secret Power, New Zealand's Role in the International Spy Network(ainda sem tradução para o português), conta que o sistema Echelon trabalha segundo uma lógica de filtragem que seleciona mensagens que contenham palavras-chave pré-determinadas, que compõem o chamado Echelon Dictionary. As palavras podem tanto ser nomes e localidades, quanto assuntos específicos ou qualquer outra questão que seja do interesse dos grupos que operam o sistema.
Dessa maneira, tarefas são distribuídas entre as estações de monitoração. Há certos postos que interceptam satélites específicos, o que depende de suas posições geográficas. Por exemplo, uma estação de Waihopai, na Nova Zelândia, monitora satélites Intelsat localizados sobre o Pacífico, e outra de Sugar Grove, nos EUA, intercepta comunicações que estão sobre o Atlântico. Contudo, palavras-chave de interesse exclusivo de algum dos países, mesmo que a interceptação seja feita em estação fora de seu território, não serão reveladas às estações que a interceptarem. Destarte, é possível afirmar que o modus operandi é engendrado de forma a ser quase automático, visto que é todo processado e realizado através de computadores, mantendo o sigilo absoluto de tudo o que é procurado e encontrado.
Atividades, comportamento e preferências
Agora vem a pergunta: isso é legal, se todos têm direito à privacidade, em Estados que prezam pela democracia e a liberdade de expressão? O que a Constituição europeia aponta é que, em relação à circulação livre de dados e à proteção da privacidade no setor das telecomunicações, não é aplicado em caso de tratamento de informações ou atividades que tangem a defesa e segurança pública, incluindo o bem-estar econômico do Estado. Ou seja, constitucionalmente o Echelon não infringe as leis de direito, se aplicado a situações de segurança de Estado, uma definição por si só controversa. Sabe-se, contudo, que são os mesmos satélites que carregam informações de interesse do Estado, de empresas e companhias de natureza econômica competitiva e de civis que utilizam qualquer plataforma de comunicação tecnológica, estando a sua interceptação a alguns cliques de distância.
Como saber, então, se a utilização do sistema é, de fato, voltada apenas para a segurança? Utilizada de maneira irregular, essa tecnologia pode pôr em perigo a liberdade que cada indivíduo tem de se expressar e se posicionar contra ideias pré-estabelecidas, ou de fomentar qualquer espécie de movimentação que aja contra a “máquina”, pois todos os seus movimentos passariam a ser vigiados e as transgressões, punidas. Seria mais uma engrenagem da sociedade disciplinar que rastreia, detecta, castiga e corrige. Essa discussão também traz à tona questionamentos a respeito da tecnologia em geral, que estão presentes de forma massiva e modeladora nas sociedades atuais. O nível de exposição que possibilitam é gigantesco, facilitando o rastreamento de atividades, padrões de comportamento e preferências gerais. A questão é que os mecanismos estão dispostos. Só resta saber exatamente para que.
Nota: Sistemas de vigilância global não são novidade, pois há vários anos esse tipo de tecnologia tem interessado a muitos governantes por motivos nunca totalmente esclarecidos. O que parece curioso é que sorrateiramente esses sistemas são testados atualmente pelos governantes com a ideia de centralizar informações e, de alguma maneira, armazenar informações dos cidadãos. Mas com que intenção? Essa é a mesma pergunta que as articulistas acima fizeram?
O comprometimento da direito à privacidade abre um precedente enorme para outras perdas de liberdade, o que inclui certamente a de crença ou expressão religiosa. Até que ponto se pode pensar que uma crença é verdadeiramente livre se os cidadãos que professam determinado pensamento religioso têm seus diálogos e conceitos monitorados por serviços oficiais? 
Recebi alguns e-mail sobre um vídeo a respeito de um suposto microchip obrigatório que o governo dos Estados Unidos estaria querendo lançar em março de 2013 com a finalidade de monitorar as pessoas que utilizam o sistema de saúde público. Há alguns documentos que parecem aludir a isso, mas, como não concluí minha pesquisa mais aprofundada acerca desse material, não irei publicar nada mais a respeito. Se for um instrumento para controle é igualmente perigoso, pois pode, no médio prazo, servir de instrumento para um controle sobre o que pensam e fazem as pessoas, incluindo no campo religioso.
Jesus advertiu profeticamente que haveria perseguições a cristãos que fielmente se mantivessem ao Seu lado nos dias finais desse mundo. Isso está registrado com exatidão nos evangelhos. Não sou alarmista e nem quero fazer um terrorismo escatológico aqui, mas vejo com preocupação mecanismos para vigilância dos cidadãos. A que se presta tudo isso? E por que os motivos para essas sistemáticas existirem não são declarados de uma maneira mais franca? Questionamentos que permanecem e que põem em xeque o direito à privacidade. 


O criacionismo é cada vez mais hostilizado

Depois de ouvir o comentário distorcido do doutor em Educação Daniel Medeiros, sobre o criacionismo, na CBN Curitiba (clique aqui para ouvir a entrevista), deu para se ter uma noção do que acontecerá daqui para frente. Em suas pesquisas a respeito do poder norte-americano no planeta ao longo da história, o doutorVanderlei Dorneles coloca os rotulados “fundamentalistas pacíficos” (entre estes, os adventistas) como a bola da vez depois do enfraquecimento dos “fundamentalistas violentos”. Medeiros confunde concessão de emissoras com o direito de uma denominação religiosa ser autorizada a abrir uma escola com pedagogia própria. Ele aproveita essa distorção para defender, equivocadamente, a laicidade do Estado. Duvido que ele algum dia tenha se manifestado contra os feriados de natureza religiosa! Duvido que ele tenha protestado contra o acordo assinado pelo ex-presidente Lula com o Vaticano para implantar aulas de religião dogmática nas escolas públicas! A deturpação venal de Medeiros é tão gritante que ele acusa os criacionistas de se aproveitarem das “brechas no evolucionismo” para declará-lo sem fundamento. Se ele tem o direito de atacar o criacionismo como um mito, então os criacionistas também têm o direito de considerar o evolucionismo tal qual eles acreditam: uma teoria, simplesmente isso, apenas teoria, não totalmente comprovada e, no que diz respeito à macroevolução e ao fator metafísico do modelo – ou seja, o naturalismo filosófico –, tão mitológica quanto a visão que eles têm de qualquer religião. Como Medeiros consideraria a confissão pública do doutor Muniz Sodré, da UFRJ, como membro do candomblé?
Hoje, o programa Liberdade de Expressão discutiu a polêmica republicação do Mein Kampf (Minha Luta), de Adolf Hitler, sob o patrocínio do Estado da Bavária, Sudeste da Alemanha. Os governantes alegam que daqui a três anos o livro cairá em domínio público, ninguém poderá mais reter seus direitos autorais. Qualquer editora poderá republicá-lo. Então, idealizando conter o crescimento do neonazismo na Europa, o Estado resolveu fazer uma edição com comentários críticos, mostrando as consequências do preconceito étnico no país gerados pela política nazista.
Todos os comentaristas da CBN apoiaram a iniciativa, condenada por muitos intelectuais, justificando que se trata de um direito da liberdade de expressão. Ah, tá! Então, quando se trata de jogar para as pessoas um lixo venenoso, interpreta-se como direito individual e coletivo, liberdade de imprensa, de expressão. Todavia, quando se trata de livros criacionistas, “ah, isso não pode”, “isso é perigoso para a ciência”, como assevera o doutor em Educação da UFPR. O que seria mais perigoso para a existência humana: algo que atingisse a ciência ou algo que colocasse em risco as relações entre as etnias?
É bem verdade que a Alemanha nazista detinha o maior conhecimento científico da época. Seu líder até abraçou o vegetarianismo. É bem verdade que, em nome de Cristo, igrejas cristãs provocaram genocídios. Mas está na Bíblia: “Muitos virão em Meu nome… e Eu não Os conhecerei.” Não obstante esses fatos irrefutáveis da história humana, não há como negar que, em nome do nazismo, assassinaram-se milhões; em nome do ateísmo marxista, mataram-se milhões; mas também em nome do criacionismo defendido pelos adventistas, salvaram-se milhões. E muitos países e grandes cidades no mundo agradecem aos adventistas pelo seu programa de saúde, fundamentado nas orientações bíblicas e no conhecimento da própria ciência.
Voltando à entrevista do Dr. Medeiros, gostaríamos de pontuar alguns aspectos:
Medeiros afirma (corretamente), que a ciência se fundamenta na observação, no levantamento de hipóteses, na formulação de uma tese e na demonstração dessa tese. No entanto, deixa de mencionar que, mais de 150 anos depois da formulação da teoria da evolução de Darwin, o cenário macroevolutivo proposto por ele ainda não foi demonstrado, muito pelo contrário, apenas foram feitas observações que sustentam a microevolução (também aceita pelos criacionistas). O resto é extrapolação metafísica. Medeiros diz também que “o aspecto básico da ciência é a possibilidade de ela ser refutada”, e continua: “Apresento uma demonstração que pode ser depois refutada por outra demonstração que se dê no mesmo campo.” Mas e quando o dogma é mais forte que as evidências? O que dizer da origem da informação complexa e específica da qual depende toda forma de vida, desde a mais simples até a mais complexa? Teria surgido do nada, sem uma fonte informante? Como explicar a ordem a partir do caos ou mesmo a existência de tudo a partir do nada? Ok, os darwinistas se sairão com esta: nossa teoria não visa a explicar a origem da vida e sim seu desenvolvimento. Mas se esquecem de que para que o mais apto sobreviva ele teve que “surgir” um dia, e isso continua como mysterium tremendum – muito embora os darwinistas, munidos de modelos de computador e experimentos questionáveis que exigem sempre muito design inteligente, insistam ser fato a origem da vida a partir da não vida.
Em seguida, numa clara demonstração de desconhecimento de causa, Medeiros diz que a Bíblia se trata de “narrativas míticas”. Aí do criacionista que fizesse uma afirmação assim tão superficial e leviana sobre o darwinismo! Medeiros ignora o fato de que a Bíblia contém estilos literários variados, como, por exemplo, profecia, poesia e história. No que diz respeito ao pano de fundo histórico das Escrituras, é sabido que elas são o documento antigo mais confirmado pela arqueologia. Já com respeito a suas profecias, a grande maioria delas está cumprida, e o cumprimento foi preciso. Medeiros sabe disso? Se sabe, ignorou deliberadamente as evidências. Se não sabe, reproduziu discurso de outrem. A CBN convidou um doutor em Educação para falar de educação. Que convide um teólogo para falar da Bíblia.
Medeiros repete uma palavra que vem sendo usada negativamente com certa frequência em nossos dias: “fundamentalismo”. Mas, na definição dele, fundamentalismo se refere à defesa do criacionismo que tem como base o Antigo Testamento (como se os autores do Novo Testamento não fossem criacionistas – basta lembrar que Jesus, Paulo e outras figuras históricas se referiram a Adão e Eva e ao dilúvio, por exemplo, como personagens e evento históricos). Conforme procurei demonstrar nesta palestra (em quatro partes), cada vez mais os criacionistas serão identificados com o fundamentalismo visto como um dos males do mundo atual. Medeiros deu sua contribuição para essa caça às bruxas que está apenas juntando gravetos para a grande fogueira…
O doutor diz mais: “O que a educação adventista fez fere o bom senso porque tenta vender como ciência o que não é e tenta igualar as teorias da evolução e da criação, mas não se trata de algo que possa ser comparado, já que uma é teoria científica e outra uma narrativa bíblica, coisas que não podem ser comparadas.” O ponto de discórdia, neste momento, é odilúvio. Medeiros deixa de mencionar (porque talvez não saiba) que esse evento catastrófico conta com evidências advindas da geologia, paleontologia, história e outras áreas. Na verdade, inicialmente nem é necessário se valer da Bíblia para demonstrar a ocorrência de uma tremenda catástrofe hídrica ocorrida há alguns milhares de anos. Basta tentar enxergar o assunto com uma cosmovisão diferente da darwinista uniformitarista.
Curiosamente, Medeiros cita Copérnico, Galileu, Descartes, Bacon, Leibniz, Newton e Einstein, e diz que eles trabalhavam uma ciência que vem debatendo democraticamente, refutando teorias, incorporando outras. Esqueceu-se de que, talvez com exceção de Einstein, os demais “pais da ciência” eram todos teístas e sofreram justamente por causa do status quo religioso-acadêmico-científico de seu tempo. Mas uma coisa não se pode negar (embora alguns tentem esconder): esses cientistas corajosos aceitavam o relato bíblico da criação. Eram eles também fundamentalistas por causa disso? Não fizeram boa ciência porque criam em Deus e na Bíblia?
Mais adiante, Medeiros critica a Sociedade Criacionista Brasileira (que acaba de completar 40 anos no Brasil) e se refere especificamente ao livro Em Seis Dias (sem lhe mencionar o título), que traz o testemunho de cinquenta cientistas criacionistas. “Então não são cientistas!”, vocifera Medeiros. E Copérnico, Galileu, Leibniz e Newton? Também não eram cientistas? E Marcos Eberlin? E um monte de outros cientistas? Para piorar, Medeiros diz ainda que “Einstein tinha limitações determinadas por sua religiosidade”. Que pena… Então, se Einstein não tivesse sido religioso, a ciência teria avançado muito mais? É isso, Medeiros? Na verdade, a ciência deve sua origem às premissas da religião judaico-cristã (confira).
Mais para o fim da entrevista, o doutor sobe o tom: “É um problema muito sério, pois há milhares de pessoas sendo expostas a esse tipo de fundamentalismo. [...] Isso é um embuste, uma falsificação. O criacionismo é uma forma mitológica de relatar a criação do mundo. A ciência tenta buscar demonstrações lógicas, racionais.”
E, finalmente, o doutor conclama: “O Ministério Público e os órgãos responsáveis pela defesa da Constituição e de seus princípios deveriam agir no sentido de que as crianças que assistem a essas aulas estão sendo enganadas do ponto de vista científico.
[...] Nós, professores, vocês dos meios de comunicação e o Ministério Público e aqueles que defendem as leis brasileiras deveriam ficam mais atentos a esse tipo de manifestação que se traveste de liberdade religiosa, mas está fazendo uma campanha ideológica bastante funesta para esta geração de jovens que, tadinhos, não têm culpa nenhuma nesse processo todo.”
O que mais falta dizer sobre os criacionistas? Na verdade, já foi dito por Marcelo Gleiser, em 2005 (confira).
Cremos que não falta muito tempo para que a hostilidade será ainda mais intensa, já que a discussão sobre as origens tem tudo a ver com Apocalipse 14, a batalha final relacionada com adoração e a derradeira controvérsia quanto ao verdadeiro memorial da criação.
Cabe aos professores da rede adventista e todos os demais criacionistas estar prontos para responder àqueles que lhes pedem a razão da fé e fazer isso com bons argumentos, com mansidão e por meio de uma vida coerente com a fé que professam. É justamente esse o desafio que nos faz o apóstolo Pedro em sua primeira carta, capítulo 2, verso 15.
(Ruben Holdorf e Michelson Borges são jornalistas)

Igreja Luterana na Alemanha permite que pastores homossexuais vivam com seus parceiros na casa pastoral

Igreja Luterana na Alemanha permite que pastores homossexuais vivam com seus parceiros na casa pastoral
Uma decisão tomada pela Igreja Evangélica Luterana da Saxônia, na Alemanha, vai permitir que pastores homossexuais vivam com seus parceiros na casa pastoral de uma comunidade. A decisão foi tomada no final da semana passada pelo Sínodo (parlamento) da igreja, que chegou a um acordo após meses de debate.
O Sínodo manteve a união entre um homem e uma mulher como o modelo ideal para a vida pastoral, como concessão àqueles que exigiam a manutenção da atual norma, datada de 2001 e que proíbe casais do mesmo sexo de ocuparem a casa pastoral. Porém passou a permitir que, em “casos excepcionais”, religiosos homossexuais ocupem a casa pastoral, desde que tenham a aprovação da direção da comunidade.
A decisão dividiu opiniões dentro da igreja, que foi a terceira das igrejas regionais que formam a Igreja Evangélica da Alemanha (EKD, na sigla em alemão) a decidir sobre a questão. Antes da Igreja Evangélica Luterana, as Igrejas Evangélicas de Baden e de Württemberg, também haviam decidido a favor dos pastores homossexuais em “casos excepcionais”.
O pastor Christoph Wohlgemuth, de Chemnitz se diz aliviado com a decisão e compara o processo de decisão da igreja com sua própria luta pra se assumir homossexual. “Foi uma luta de um ano”, afirmou. Wohlgemuth atualmente trabalha num hospital e mora numa casa particular, mas com as novas regras sua situação pode mudar.
Segundo a Deutsche Welle, o estudante de teologia David Keller, que é contrário a decisão, afirma que homossexuais nem deveriam ser autorizados a exercer o sacerdócio ou assumir cargos eclesiásticos. Keller diz ser tolerante em relação aos homossexuais, mas afirma que essa tolerância alcança um limite ético na questão das casas pastorais. A maioria dos opositores dos casais homossexuais se mostra cuidadosa ao criticar a decisão.
Com um tom diferente da maioria dos opositores, um pastor de Chemnitz, enviou uma carta às comunidades da Saxônia na qual diz que a Bíblia vê “a prática da homossexualidade como uma terrível aberração e um dos piores pecados” a despertar a ira de Deus.
Ralf Michael Ittelmann, do movimento gay-lésbico cristão de Dresden, defende a ideia de que homossexualidade e cristianismo não são contrários, e afirma que “não há nada definitivo sobre esse tema na Bíblia, que fala de práticas específicas, como a pederastia, mas não de parcerias homossexuais”.
De acordo com o porta-voz da igreja, Matthias Oelke, por enquanto a decisão não tem efeitos práticos, pois nenhum dos pastores homossexuais da igreja manifestou interesse em fazer uso do novo direito. A Igreja Evangélica Luterana da Saxônia tem cerca de 700 pastores e pastoras, e entre esses 15 se declaram homossexuais.
Fonte: Gospel+

O Grande Conflito - Testemunho de paciente leva psicóloga ao batismo