quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Igreja quer usar feitiçaria para atrair novos membros

Quando a cristianização da Inglaterra anglo-saxã começou, por volta do ano 600, predominavam nas ilhas diferentes formas de paganismo (adoração dos espíritos da natureza), incluindo o ensinamento dos druidas (feiticeiros da cultura celta). Os primeiros cristãos ensinavam que isso não passava de “cerimônias satânicas” e deveriam ser abandonadas. Embora nunca totalmente extintas da cultura inglesa, as práticas pagãs agora parecem ter reencontrado seu caminho justamente no seio da igreja cristã. A Igreja da Inglaterra, também conhecida como Anglicana ou Episcopal, está tentando reunir no mesmo culto, cristãos, pagãos e todas as pessoas que tenham interesse nas coisas espirituais. Esse seria um novo esforço para estancar a constante perda de membros de suas congregações.

A liderança da denominação está fazendo treinamento para ensinar os pastores e bispos a “criar uma igreja pagã onde o cristianismo está no centro”, segundo o jornal The Telegraph. Embora não explique como isso seria feito, o objetivo seria tentar criar novas formas de cultuar a Deus, “mais adequadas para as pessoas de crenças alternativas”.

O reverendo Steve Hollinghurst, teólogo e pesquisador de novos movimentos religiosos, disse que a intenção é “formular uma exploração da fé cristã, que estaria de acordo com a cultura local”. Para ele, a questão é simples: a Grã-Bretanha não é mais um país cristão, mas a espiritualidade é parte da vida de muitas pessoas.

“Minha jornada espiritual começou na adolescência, quando explorei todos os tipos de religiões e espiritualidades alternativas antes de escolher o cristianismo como o meu caminho. Se Deus fez-Se homem em Jesus não somente para Se relacionar com seres humanos, mas também para transformar a criação, então o cristianismo deve ser relevante para todas as pessoas”, acrescenta. “Mas como essa conexão pode ser feita quando, para muitos, ele [cristianismo] é visto como uma religião antiga e ultrapassada? Só posso dizer que gosto de um bom desafio!”

A Church Mission Society, órgão da denominação que cuida do treinamento de ministros explica que deseja “abrir novos caminhos”, e com isso espera ver todas as pessoas com interesse nas questões spirituais “alinhar-se com o cristianismo”. Andrea Campenale, um dos responsáveis pelo programa, justifica: “Hoje em dia as pessoas querem sentir alguma coisa, desejam ter alguma nova experiência... Vivemos em uma Inglaterra onde há um foco muito individualista. Acho que com isso poderemos iniciar outro diálogo com a sociedade.”

O famoso monumento de Stonehenge, cuja origem antecede a Cristo, reúne regularmente pagãos e druidas para cerimônias de culto à natureza e aos astros. Mais de 20 mil pessoas se reuniram no local neste ano para celebrar o solstício, a chegada do verão no hemisfério norte. Isso mostra a força do movimento em uma sociedade considerada pós-cristã.

O Reino Unido é a nação europeia onde o islamismo tem uma das maiores taxas de crescimento e o movimento neoateista de Richard Dawkins está cada vez mais popular. Uma recente pesquisa do Instituto YouGov aponta que apenas 25% das pessoas da Geração Y (com menos de 35 anos) dizem crer em Deus, enquanto 38% declaram não crer. Apenas 10% delas participam de um culto religioso pelo menos uma vez por mês. Além disso, 41% dos entrevistados acreditam que a religião causava mais mal do que bem ao mundo. Apenas 13% deles são filiados à Igreja da Inglaterra.

(Gospel Prime, com informações de WND e Telegraph)

Nota 1: Quando o cristianismo perde o sabor (o sal, na metáfora de Jesus) e a relevância, o que sobra? Isso aí que estamos vendo na Inglaterra. Os anglicanos há um bom tempo se divorciaram da Palavra de Deus, adotando uma religião tradicionalista com teologia liberal e evolucionista. Apenas têm nome de cristãos. Faz tempo que essa e outras religiões não mais consideram literais os relatos da criação, do dilúvio, da queda e dos milagres. E se esses relatos não são reais, a própria redenção efetuada por Jesus na cruz perde seu significado e o âmago do cristianismo (incluindo aí a ressurreição, o ministério de Cristo no santuário celestial e a segunda vinda dEle) é esvaziado de significado. Para eles, Jesus não é a verdade e o cristianismo é tão-somente mais uma forma de viver a espiritualidade, essa, sim, a coisa mais importante. Se a espiritualidade e a experiência pessoal com o Divino (seja ele/ela quem e o que for) é o que mais importa e não a Revelação, toda e qualquer expressão da espiritualidade passa a ser aceita (mesmo as antibíblicas, como a feitiçaria), numa perfeita aplicação do pensamento pós-moderno e relativista. E que não pensem estar imunes as igrejas que ainda creem na Revelação e na Palavra de Deus como regra de fé e prática. À medida que diminui a fé no fator normatizante das Escrituras, mais e mais a cultura (com seus aspectos positivos e negativos) vai se sobrepondo ao princípios bíblicos. Haja vista a aceitação crescente de estilos musicais incompatíveis com o louvor, como é o caso do rock, do samba, do rap e outros, para citar apenas um exemplo de “aculturação” negativa. É o gosto do adorador predominando sobre a orientação do Adorado. O exemplo da Inglaterra está aí como um sinal de alerta e um aviso de quão longe se pode ir quando a teologia que abraçamos perde sua força. É a ponta de um iceberg previsto por Jesus, segundo o qual a fé verdadeira seria artigo raro pouco antes de Sua vinda (Lc 18:8). [MB]

Nota 2: Os pagãos sempre adoraram o Sol (cujo dia de culto é o domingo) e a natureza (divinizam a criação). Os feiticeiros invocam os "mortos" e lidam com o ocultismo. A Bíblia nos conclama a adorar unicamente o Criador (Ap 14:6, 7) e enaltecer o dia que comemora a criação, o santo sábado (Êx 20:8-11), e nos orienta a ficar longe da feitiçaria (Dt 18:10-12), pois os mortos não têm parte no que se faz neste mundo (Ec 9:5, 6). Esses espíritos são, na verdade, anjos caídos que se fazem passar por entes desencarnados. Você percebe a contradição que há entre uma coisa e outra? E percebe a jogada de mestre de Satanás, ao juntar as duas coisas? Evidentemente que quem se opuser a um movimento ecumênico dessa natureza, com fins aparentemente tão nobres, e reivindicar a autoridade máxima das Escrituras será acusado de fundamentalista. Mas isso já era de se esperar. [MB]

O Papel do Espiritismo no Conflito Final

O Mundo Dominado no Conflito Final por Forças Demoníacas.



Através das épocas, Satanás tem elaborado seu plano magistral para o engano final do mundo todo no fim dos séculos. O clímax de seus desígnios milenários será assinalado pela irrupção de espíritos demoníacos — “espíritos imundos,” expressamente identificados como “espíritos de demônios.” Estes fomentarão o cataclismo final da Terra. Passo a paso, o maligno tem preparado o caminho para sua obra-prima de engano, as últimas mistificações do espiritismo. Estas alcançarão seu ponto culminante nas cenas descritas no Apocalipse:

“Então vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso
profeta três espíritos imundos seme-hantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajun-tá-los para a peleja do grande dia do Deus todo-poderoso.” Apoc. 16: 13 e 14.

Esta passagem torna claro que os “espíritos de demônios” irão fomentar os últimos ventos da guerra. Os anjos caídos e os réprobos se aliam na derradeira e desesperada confederação do mal, incentivada por um poder de baixo. Os dirigentes da Terra nela se envolvem. É o que nos apresenta a Inspiração.

Somente os cristãos cuja mente tenha sido fortalecida pelas advertências da Palavra de Deus poderão reconhecer essa assombrosa falsificação preparada pelo maligno, a qual abrangerá praticamente o “mundo inteiro” com seu engano sedutor.

A cena precedente ocorre na última hora do tempo, imediatamente antes da segunda vinda de Cristo (V. 15). Culmina com o morticínio final — a batalha destruidora do Armagedom. Temido através dos séculos e aproximando-se agora a passos gigantescos, o último conflito devastador envolverá as nações do “mundo inteiro,” porque será inspirado pelos “espíritos imundos,” ou “espíritos de demônios.” Ocorre no fim do tempo de graça, e a apostasia do mundo sofrerá o derramamento
dos juízos finais de Deus (Vs. 19-21).

Por conseguinte, na hora culminante da Terra serão os “espíritos de demônios, operadores de sinais” que procurarão envolver os dirigentes dos homens e das nações. Serão empregados podêres sobrenaturais e milagres, com o objetivo de enganar. Incapazes de explicar os “milagres” de Satanás, muitos os atribuirão ao poder de Deus, e assim a humanidade será enredada. O apóstolo Paulo declara que a Segunda Vinda ocorrerá depois que se tenha manifestado “a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça” (II Tess. 2:9 e 10). Essas coisas estão acontecendo em nossos próprios dias. Quando se realizam milagres por “espíritos” que asseverem ser nossos amigos mortos, podemos saber que eles são “espíritos de demônios, operadores de sinais” (Apoc. 16:14).

Dois podêres antagônicos se enfrentam no último grande conflito: Cristo, o Criador e Redentor do homem, e os que Lhe são leais; e o príncipe das trevas e os que se alistaram sob sua bandeira. Estes representam os dois reinos opostos que lutam pela supremacia — o governo justo, de Deus, e o governo rebelde, de Satanás, que foi expulso do Céu e está agora fazendo suas últimas tentativas na Terra. Todavia, como já dissemos, o fim do conflito foi predito pela Inspiração: a absoluta derrota e aniquilação de Satanás e de seus seguidores demoníacos e humanos. Isto constitui o assunto dos derradeiros capítulos do livro de Apocalipse.

O espiritismo está procurando cativar o mundo, e vem efetuando conquistas alarmantes. A razão de seu êxito é óbvia: o fundamento para a bem sucedida disseminação do espiritismo tem sido lançado pela pregação, tanto de púlpitos protestantes como católicos, da doutrina do estado consciente depois da morte e da possibilidade de comunicação dos vivos com os mortos — as duas premissas básicas do espiritismo.

Esse falso ensino tem aberto o caminho para que os “espíritos de demônios” enganem a humanidade, apresentando-se como espíritos dos mortos. São agentes satânicos que personificam os mortos, e multidões são enganadas por suas fraudes sutis. Eles ensinam que os mortos são agora anjos radiantes em esferas superiores. É isso que lançará o fundamento para o último grande engano do espiritismo, que começa a projetar-se.

Estamos no limiar de grandes acontecimentos. As nações estão em crescente tumulto. Os dirigentes estão sendo levados para conflitos armados por forças que escapam a sua compreensão, arrastados por uma avalanche a que não podem resistir. As nações da Terra arregimentam as suas forças, impulsionadas por podêres incógnitos alheios a seu controle. Na infalível descrição da Escritura, o mundo está pisando o umbral da última grande crise, impelido por “espíritos de demônios.”

Tal é o papel que o espiritismo desempenhará nos acontecimentos finais da Terra. E os seus próprios seguidores são enganados ardilosamente, bem como as nações, por astuciosas mentes demoníacas que pretendem destruir a humanidade.

É chegada a culminância dos séculos. O desenlace, no entanto, é tão seguro como a integridade de Deus e a finalidade de Seu poder. Olhemos para o fim do conflito.

A última e terrível advertência de Deus contra a feitiçaria e toda as abominações dessa natureza, acha-se registrada nos capítulos finais do derradeiro livro do cânon inspirado. Diz o relato sagrado: “Quanto… aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idolatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.” Apoc. 21:8.

Aqui é apresentada a feitiçaria em lugar da longa lista de artes diabólicas conhecidas agora pelo termo moderno de “espiritismo.” Será visitada com a “morte” — a “segunda morte,” final, inexorável, para a qual não existe apelação. Isso ocasiona o fim do conflito iniciado no Éden, o término da controvérsia mantida através dos séculos.

Confirma-se agora que Deus e Sua Palavra são a verdade, e se demonstra que o diabo foi “mentiroso” desde o princípio (S. João 8:44), o enganador da humanidade com sua decantada promessa: “Não morrereis” (Gên. 3:4). É desmascarado o seu engano. Agora, Satanás e seus anjos e todos os impenitentes que recusaram crer em Deus e se alistaram com Satanás são castigados mediante a destruição final, total e irreversível, no lago de fogo, preparado para o diabo e seus anjos associados (S.Mat. 25:41). Fica demonstrada a veracidade de Deus, bem como a falsidade de Satanás. A Palavra do Senhor é estabelecida para sempre e se executa inexoravelmente a vontade divina. Este é o desfecho de toda a História.

O lado positivo desse trágico relato é a salvação eterna dos remidos que creram em Deus, prestaram ouvido a Suas advertências e aceitaram Suas promessas. Obedeceram a Seus mandamentos, e finalmente morarão para todo o sempre na Terra renovada, tendo outra vez “direito à árvore da vida,” de que nossos primeiros pais se viram destituídos por aceitar a mentira original de Satanás, no Éden. Agora eles entram “pelas portas” na cidade de Deus, seu eterno lar (Apoc. 22:14). “Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idolatras, e todo aquele que ama e pratica mentira.” V. 15.

Esta é a descrição inspirada do fim do conflito e do extermínio de todos os que rejeitaram a Palavra de Deus e seus preceitos e promessas. Certamente, a lição é esta: Creiamos em Deus, apeguemo-nos a Sua Palavra e recebamos a vida eterna; rejeitemos a mentira de Satanás — sua obra-prima de engano — e a inevitável retribuição de morte eterna para os que se dedicam a sua grande impostura.

Texto de Autoria de Leroy Edwin Froom. Publicado na RA de Mar/1970.
FONTE ;http://setimodia.wordpress.com/


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