sábado, 12 de maio de 2012

Minha Mãe



O AMOR DE MINHA MÃE
O amor de minha mãe foi o primeiro que me agasalhou e sofreu por mim. Do princípio ao fim, ela me amou, fosse eu ou não amável. Seu amor não mudou nunca, nunca se fatigou, mas resistiu a tudo. Esse amor acode-me à lembrança neste Dia das Mães.
A VOZ DE MINHA MÃE
A voz de minha mãe foi a primeira mensagem de amor que me soou aos ouvidos.Seu sorriso, meu primeiro vislumbre da beleza. Não compreendi aquelas primeiras palavras acariciadoras, mas entendi-lhes as amorosas inflexões, e me alegrei. Outras vozes me têm lisonjeado ou desmerecido, sem amor; mas, repreendesse-me essa voz ou me animasse, fazia-o sempre com amor. Não deixarei, pois, de erguer a minha voz para louvá-la, para louvar igualmente toda verdadeira mãe.
AS MÃOS DE MINHA MÃE
As mãos de minha mãe trabalharam para mim muito antes que eu pudesse prover as minhas necessidades. Através de todos os anos de escassez, àquelas dedicadas mãos lidaram de manhã à noite, por amor de mim. Elas se acham agora enrugadas e  nodosas - algumas das marcas de amor que ela traz por amor de mim. Nunca se poupou quando dela necessitei durante os impotentes anos da infância ou da adolescência, e não me privarei agora do privilégio de a servir.
AS LÁGRIMAS DE MINHA MÃE
As lágrimas de minha mãe lhe umedeciam o travesseiro quando eu nem sequer o suspeitava. Minhas maneiras e palavras egoístas, desatentas, descuidosas, destituídas de amor, trouxeram-lhe muitas vezes mágoas e dores. Quando cresci e me tornei capaz, ela chorava e velava em oração para que meus pés não resvalassem pelo abismo da loucura. Seja-me permitido louvar ainda uma vez ao Senhor hoje, por me haverem acompanhado as orações de minha mãe.
A VIDA DE MINHA MÃE
A vida de minha mãe foi minha primeira Bíblia. Sua vida foi o exemplo de seus ensinos. Coisa alguma poderei fazer, para pagar plenamente o débito que tenho para com minha mãe por sua piedosa influência, a não ser trilhar eu próprio o caminho por ela indicado, e encontrá-la à porta do Céu, quando os santos ali penetrarem em marcha triunfal.
Ernest LLoyd . Publicado na Revista Adventista, edição de Maio de 1968, pág. 2.

Completa regra de viver


Completa regra de viver

E abriu-se no Céu o templo de Deus, e a arca do Seu concerto foi vista no Seu templo. Apocalipse 11:19.
Nosso Redentor testifica: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar.” Apocalipse 3:8. Mediante esta porta aberta para o templo de Deus, vemos a lei real, depositada dentro da arca do concerto. Por essa porta aberta, a luz resplandece daquela lei santa, justa e boa, apresentando ao homem a verdadeira norma da justiça, para que ele não cometa nenhum erro na formação de um caráter que satisfaça as reivindicações de Deus. O pecado é condenado por essa lei; precisamos afastá-lo. O orgulho e o egoísmo não podem encontrar lugar no caráter sem expulsar Aquele que era manso e humilde de coração.
A lei de Deus é a norma pela qual o caráter tem de ser provado; se erguermos uma norma que se adapte a nós mesmos, e tentarmos seguir um critério criado por nós mesmos, havemos de falhar completamente em obter por fim o Céu.
O espírito precisa render obediência à lei real da liberdade, a lei que o Espírito de Deus grava no coração, e torna clara ao entendimento. A expulsão do pecado deve ser um ato da própria alma, chamando ao exercício suas mais nobres faculdades. A única liberdade que uma vontade finita pode fruir, consiste em pôr-se em harmonia com a vontade de Deus, cumprindo as condições que tornam o homem participante da natureza divina.
A lei de Deus dada do Sinai é um transcrito da mente e da vontade do Infinito Deus. Ela é santamente reverenciada pelos anjos santos. A obediência a seus preceitos aperfeiçoará o caráter cristão, e restaurará o homem, por Cristo, a sua condição de antes da queda. Os pecados proibidos na lei nunca poderiam encontrar lugar no Céu.
Foi o amor de Deus pelo homem que O levou a exprimir Sua vontade nos dez preceitos do Decálogo. … Deus deu ao homem uma completa regra de vida em Sua lei. Obedecida, ele viverá por ela, pelo méritos de Cristo. Transgredida, tem poder para condenar. A lei dirige os homens a Cristo, e Cristo os encaminha de volta à lei.
Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 133.