segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

OCT 1 2012 - Un mensaje para los tiempos finales - Pr. Stephen Bohr 1


Testemunho De Cicero e as aldeias indígenas


Hits sertanejos incentivam o consumo de álcool



Trabalhos acadêmicos em áreas diferentes do conhecimento, como Letras, Psiquiatria e Artes, ajudaram a diminuir em 2012 a escassez de estudos em universidades sobre o sertanejo universitário. Apesar de o rótulo musical ter surgido devido ao público de estudantes, ainda não é comum o tema chegar à mesa dos professores, dizem pesquisadoras em entrevistas ao G1. Dois desses estudos abordam a relação entre as letras do gênero musical e o consumo de álcool no Brasil, sob diferentes prismas: o do mestrado de Mariana Lioto, 25 anos, em Letras na Universidade Estadual do Oeste do Paraná e o da especialização em Dependência Química de Francismari Barbin, 37, na Universidade Federal de São Paulo. As pesquisadoras levaram a sério versos como “Tudo que eu quero ouvir: eu te amo e open bar”, de Michel Teló, e “É meu defeito, eu bebo mesmo”, de Fernando e Sorocaba. O trabalho de Mariana catalogou 243 letras de sertanejos que citam bebidas. Apesar de abordar mais hits atuais, os campeões de citações provam que o tema é recorrente na história do gênero: os veteranos João Carreiro & Capataz, com 19 letras sobre “bebedeira”, e os novos astros João Neto & Frederico, com 17. 


De 48 artistas famosos do gênero sertanejo estudados por Mariana, apenas sete não possuíam nenhuma música abordando a temática, e 85% das duplas abordam o assunto em pelo menos uma canção.  


Há outros estudos recentes sobre sertanejo, mas não o bastante, segundo elas. “Encontrei referências sobre a música sertaneja até a década de 80, mas o sertanejo universitário ainda é um fenômeno a ser estudado”, diz Mariana Lioto, que escreveu a dissertação “Felicidade engarrafada: Bebidas alcoólicas nas músicas sertanejas” (conheça o trabalho). Já para encontrar exemplos de letras de sertanejos sobre “bebedeira”, ela não teve dificuldade. 


“É meu defeito, eu bebo mesmo
Beijo mesmo, pego mesmo
E no outro dia nem me lembro.
É tenso demais!”
(Trecho de “É tenso”, de Fernando & Sorocaba - cena do clipe acima) 


“Acho que fui escolhida pelo tema”, diz a paranaense Mariana. “Em minha região a música sertaneja é muito forte, principalmente entre os mais jovens. Por ter problemas de alcoolismo na minha família, me incomodava o fato de a versão sobre o consumo de bebidas alcoólicas apresentado pelas músicas ser muito diferente da realidade que eu vivi desde a infância.” 


“Acredito que existe um embate de discursos. De um lado temos a esfera médica e religiosa dizendo que beber causa dependência, gera doenças, etc. É um discurso chato, difícil de conquistar adesão. De outro lado temos a música falando que beber te dá amigos, mulheres, sexo, acaba com todos os problemas”, diz. 


A tese do trabalho de Mariana é de que a música sertaneja não só reflete um comportamento já existente, mas ajuda a “naturalizar” e incentiva o hábito de beber, fazendo associações positivas com mulheres, festas, fuga do trabalho, e escondendo os efeitos negativos. [...] 


Francismari Barbi, psicóloga clínica, autora do trabalho “A influência das letras de música sertaneja no consumo de álcool”, diz que também teve dificuldade de achar referências sobre sertanejo. “Mas outros estudos comprovam a influencia relacional entre musica e consumo de alguma substancia psicoativa, ou mesmo a letras das musicas como forte influencia comportamental entre os jovens”, completa. 


“Eu queria um tema ainda pouco estudado no Brasil e ao mesmo tempo com importância clínica e sociocultural. A música possui um elo estreito e forte com a sociedade e a cultura vigente. Isso pode contribuir para que as pessoas associem bebida com diversão ou com a ‘cura’ de diversos problemas, principalmente quando é evidenciado esse apelo em suas letras”, explica a psicóloga. 


“Parece que a tarefa de mostrar o lado negativo da substância ficou basicamente a cargo dos técnicos de saúde”, é o lamento conclusivo de Francismari. 


“Meu Deus do céu, onde é que eu tô? / Alguém me explica, me ajuda por favor / Bebi demais na noite passada / Eu só me lembro do começo da balada [...] / Achei meu carro, dentro da piscina / E o celular no microondas da cozinha” (trecho de “Balada louca”, com Munhoz & Mariano e João Neto & Frederico). [...] 



http://www.criacionismo.com.br/

O Fim do Começo



Carolina Costa Cavalcanti é jornalista, pedagoga e mestre em Tecnologias Educacionais. Atua como designer instrucional dos cursos a distância do CEPA-USP e assessora pedagógica em educação a distância da Agenda Pública. É filha de um dos casais de músicos mais queridos da Igreja Adventista do Sétimo dia: Williams Costa Jr. e Sonete. Colabora como escritora do site www.eoqha.net e tem seu próprio blog: www.carolina-cavalcanti.blogspot.com. Lançou neste mês, pela Casa Publicadora Brasileira, a ficção O Fim do Começo. Carolina concedeu a seguinte entrevista ao também escritor Denis Cruz:

Carolina, você vem de uma família de músicos. Por que escolheu as letras e não as cifras?

Escolhi as letras por ser, pelo menos para mim, muito mais fácil. Uma questão de dom mesmo. Quando era criança tive que estudar piano; imagina, meu pai é compositor e minha mãe cantora. Não deu muito certo, sabe. Odiava praticar e não levava jeito para isso. Na música, só tinha jeito para cantar. Meus pais queriam tanto que fosse pianista, mas não deu certo. Assim que fui para o colégio interno, aos 15 anos, deixei de estudar piano. Entretanto, aos 15 anos, já havia escrito três livros. É lógico que nunca serão publicados. Escrevia por diversão e só para mim mesmo. Era algo que me fazia feliz. [...]

Agora fale um pouco do seu livro, O Fim do Começo. O que o leitor pode esperar dele?

O Fim do Começo é uma história que surgiu no meu coração há mais de dez anos. Queria que, de alguma forma, os jovens parassem para pensar em questões realmente importantes e que podem ser determinantes para sua salvação. Acima de tudo, o livro contém uma história envolvente, fictícia e baseada em fatos reais. Tem linguagem simples, personagens interessantes e muitas surpresas. Fico muito feliz ao pensar nesse projeto. Graças a Deus, tenho recebido inúmeras mensagens de pessoas que começaram a ler o livro e só conseguiram parar no fim. Elas me agradecem pela história e eu louvo a Deus em meu coração por saber que isso é resultado de muita oração.

E como surgiu a ideia de escrever essa história? 

Esse é um projeto missionário que comecei a produzir no ano 2000. Na época, tinha acabado de me formar na faculdade de Jornalismo e ainda não sabia o que iria fazer da vida. Decidi escrever o livro. Depois de seis meses, havia escrito metade do livro. Entrei no mestrado, depois comecei a trabalhar em uma universidade e já não tinha tempo para investir no projeto. Quando meu primeiro filho nasceu, em 2007, decidi que aquele era o momento. Aproveitei o período da licença maternidade para escrever. Enquanto o bebê dormia de manhã, eu escrevia um trecho da história. Lógico que foi necessário adaptar muito daquilo que havia escrito no ano 2000. A visão de mundo que tinha na época era diferente. Agora era esposa, mãe, professora... tinha mudado. A história foi adaptada e concluída. Fiquei feliz com o resultado.

Você acha que ficções têm papel relevante no evangelismo atual?

Creio que as ficções de cunho cristão têm um papel muito importante, pois permitem que as verdades bíblicas sejam abordadas de maneira leve, simples e acessível. Além do mais, existem muitas pessoas que gostam de ler e, por falta de opção, acabam se voltando para os romances seculares que não enriquecem sua vida espiritual, muito pelo contrário. É necessário dar melhores opções para esses leitores. Daí a importância de estimular jovens autores a produzir livros de qualidade que tenham uma mensagem que modifique vidas, que leve as pessoas a Cristo.

(http://denis-cruz.blogspot.com/2010/09/entrevista-com-escritora-carolina-costa.html)

Para saber mais sobre O Fim do Começo, clique aqui. Para adquirir o livro, clique aqui.

FONTE ;http://www.criacionismo.com.br/2010/09/o-fim-do-comeco.html