
A rede chegou a se defender em um comunicado à imprensa. Segundo o texto, “ainda que o Frappuccino de Morango não seja vegano”, o produto faz parte de “um esforço por refeições mais naturais” e que a companhia “se esforça para abarcar todos os tipos de opções alimentares”.
Com o aumento da controvérsia, a empresa admitiu, por fim, ser impossível garantir a venda de algum produto 100% vegetal. "”Muitos dos produtos da Starbucks podem ser combinados para criar bebidas livres de derivados de animais; no entanto, não temos capacidade de dar garantias, diante do potencial de contaminação cruzada com outros produtos em nossos locais de funcionamento”, escreveu em comunicado.
Ainda que tenha gerado reações negativas, o uso de extrato de cochonilha não é incomum. O corante é aprovado pelos órgãos de controle de saúde em todo o mundo, como o americano FDA (Food and Drug Administration), eutilizado em iogurtes, sorvetes, recheios de bolachas e cosméticos. A cor vermelha é extraída da fêmea do inseto, originário do México e da América do Sul. Para cada quilo do pigmento, são trituradas 150 mil cochonilhas.
(Info)
Nota: Se não quiser consumir cochonilha esmagada, é bom você ficar atento a alimentos e sucos de coloração laranja, rosa ou vermelha. Basta ler o rótulo. Se nos ingredientes houver algo como “corante natural carmim” ou “cochonilha”, trata-se do inseto esmagado.[MB]