
“Se aqui nesta sala você ‘torcesse’ o tempo e o espaço da maneira certa, poderia muito bem criar um novo universo. Talvez não conseguisse entrar nele, mas iria criá-lo”, sugeriu o astrônomo Seth Shostak, do Instituto SETI, durante a conferência.
Antes que os ateus possam levantar e dizer “ahá!”, Filippenko ressaltou que há uma grande distância entre mostrar que Deus não foi necessário para o Big Bang e provar que Ele não existe de fato. “Não acho que você possa usar a ciência para provar a existência ou não existência de Deus”, opinou.
Além disso, se o Universo surgiu simplesmente a partir das Leis da Física, de onde surgiram as próprias Leis? Se Deus as criou, de onde Ele veio? E o debate continua…
Nota: A cegueira não tem limites quando as pessoas se afundam na incredulidade. O absurdo chega a tal extremo que alguns cientistas buscam ETs dos quais não há evidência alguma (ou seja, “ciência” sem objeto de estudo), enquanto negam o óbvio: se existem leis, é necessário que exista, sim, um legislador. E quanto à origem desse legislador? A pergunta “De onde Ele veio?” não se aplica a Deus, porque Deus é eterno. Essa pergunta corretamente formulada fica assim: “Qual a origem de algo que teve começo?” O Universo teve um começo, portanto, precisa de uma causa. Deus não teve começo, portanto, não precisa de uma causa. Na verdade, Ele é a causa de todas as coisas (Colossenses 1:16). A verdadeira questão não é se o Big Bang precisou de Deus, mas, sim, se Deus precisou do Big Bang para criar o Universo. Leia mais sobre isso aqui.[MB]