
“Se olhar o homem, fica claro que você tem ali uma pessoa completamente inovadora no campo da ética. Minha paixão pessoal por Jesus surgiu quando eu comecei a perceber isso. A questão não são os milagres, mas a nova ordem ética, uma visão aberta em relação ao mundo, o que se opunha à dominação dos romanos. Acho que ele foi crucificado porque, politicamente, era uma pessoa perigosa que estava em crescimento. Os ideais de Jesus dizem respeito a uma utopia do comportamento humano”, disse Verhoeven ao Deadline, no ano passado.
Verhoeven organiza essas ideias no livro Jesus of Nazareth, lançado em 2011 e sem tradução em português por enquanto.
(Omelete)
Nota: Verhoeven é mais um que, movido por sua vaidade ou talvez em busca de dinheiro fácil (sim, porque Jesus sempre foi um personagem “vendável”), procura exaltar acima da Bíblia (a biografia autorizada de Jesus) suas ideias pessoais. Além disso, é um tanto estranho considerar um homem que Se dizia Deus como alguém ético e admirável. Nesse caso, ou se aceita a divindade dEle ou se ignora o personagem, considerando-O louco. Meio-termo, aqui, não dá. Infelizmente, mais distorção vem por aí e multidões que não estudam a Bíblia e a História sairão do cinema com essa “nova visão” blasfema de um ser humano que não crê, mas quer falar do Filho de Deus.[MB]