terça-feira, 17 de abril de 2012

A CAFÉINA DURANTE A GRAVIDES E AMAMENTAÇÃO E O SONO DO BEBE


Um estudo conduzido na Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, concluiu que o consumo de cafeína por gestantes ou mulheres que estão amamentando não interfere no sono dos bebês. Porém, de acordo com os pesquisadores, o consumo deve moderado — em quantidade equivalente a pouco mais de uma xícara de café ao dia. O trabalho foi publicado na edição deste mês da revista Pediatrics.

Estudos menores feitos anteriormente tiveram resultados conflitantes, e alguns sugeriram uma relação entre a cafeína e o aumento do risco de partos prematuros ou abortos. No entanto, segundo os pesquisadores, trabalhos mais extensos não indicaram essa associação e mostraram que cerca de 200 miligramas de cafeína ao dia — aproximadamente de 300 gramas de café, ou pouco mais de uma xícara da bebida — é uma quantidade segura de ser ingerida por grávidas.

Durante esta nova pesquisa, a equipe entrevistou 855 mulheres que haviam acabado de dar à luz e que responderam a perguntas sobre ingestão de cafeína e hábitos de sono de seus bebês de até três meses de vida. Exceto uma participante, todas as demais disseram ter bebido cafeína durante a gravidez, sendo que 20% delas consumiam em grande quantidade (ao menos 300 miligramas ao dia). Pouco mais de 14% dessas mulheres relataram problemas de sono em seus bebês (acordavam ao menos três vezes durante a noite).

Os pesquisadores, no entanto, não encontraram relação significativa entre maior consumo de cafeína e relatos de problemas de sono dos bebês. Para eles, esses resultados acrescentam informações a outros estudos que afirmam que a cafeína, em consumo moderado, é segura durante a gravidez. Eles lembram, no entanto, que isso vale para gestações normais e saudáveis, já que bebês prematuros, por exemplo, podem ser mais sensíveis aos efeitos da cafeína consumida por mulheres que estão amamentando.

CONHEÇA A PESQUISA:

Título original: Maternal Caffeine Consumption and Infant Nighttime Waking: Prospective Cohort Study

Onde foi divulgada: revista Pediatrics

Quem fez: Iná S. Santos, Alicia Matijasevich e Marlos R. Domingues

Instituição: Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul

Dados de amostragem: 855 mulheres que haviam dado à luz há três meses

Resultado: O consumo de cafeína por grávidas ou mulheres que estão amamentando não tem relação significativa com aumento de problemas de sono do bebê. O consumo, no entanto, deve ser moderado e é seguro apenas para uma gravidez normal. (Veja)

Nota: Prefiro ficar com a orientação profética e não ingerir nenhuma quantidade de cafeína. Por isso há muito tempo não faço uso do café, nem tampouco dos refrigerantes de maneira geral. O que antes não era conhecido agora está aparecendo. Deus revelou o que é melhor para a saúde do ser humano em 08 remédios naturais. Um deles é a abstinência de tudo o que faz mal: álcool, drogas, gorduras, alimentos nocivos, cafeína, etc.

"A ação do café, e de muitas outras bebidas populares, é idêntica. O primeiro efeito é estimulante. São excitados os nervos do estômago; estes comunicam irritação ao cérebro, o qual, por sua vez, desperta para transmitir aumento de atividade ao coração, e uma fugaz energia a todo o organismo. Esquece-se a fadiga; parece aumentar a força. Desperta o intelecto, torna-se mais viva a imaginação. Em virtude desses resultados, muitos julgam que seu chá ou café lhes faz grande benefício. Mas é um engano. Chá e café não nutrem o organismo. Seu efeito produz-se antes de haver tempo para ser digerido ou assimilado, e o que parece força não passa de excitação nervosa. Uma vez dissipada a influência do estimulante, abate-se a força não natural, sendo o resultado um grau correspondente de abatimento e fraqueza.

O uso continuado desses irritantes nervosos é seguido de dores de cabeça, insônia, palpitação, indigestão, tremores e muitos outros males, pois eles gastam a força vital. Os nervos fatigados necessitam repouso e sossego em lugar de estimulantes e hiperatividade. A natureza necessita de tempo para recuperar as exaustas energias. Quando suas forças são aguilhoadas pelo uso de estimulantes, conseguir-se-á mais durante algum tempo; mas, à medida que o organismo se enfraquece mediante o uso contínuo, torna-se gradualmente mais difícil erguer as energias ao desejado nível. A exigência de estimulantes se torna cada vez mais difícil de controlar, até que a vontade é vencida, parecendo não haver poder capaz de negar a satisfação do forte apetite contrário à natureza. São exigidos estimulantes mais fortes e ainda mais fortes, até que a natureza exausta já não pode corresponder. "A Ciência do Bom Viver, 326. Pense nisto!

Pr. Evandro Fávero

FONTE ;http://www.amissao.com/2012/04/